O que fazer em Superagui
Imagine um lugar paradisíaco com quilômetros de praias desertas, manguezais intocados, natureza, paz e muita tranquilidade? E se nós te falássemos que este lugar fica a menos de 200 km de Curitiba!? Neste post nós vamos te mostrar este paraíso! Confira o que fazer em Superagui, um paraíso escondido no litoral norte do Paraná!
A Ilha de Superagui faz parte do Parque Nacional de Superagui. Este parque também engloba a Ilha das Peças, a Ilha do Pinheiro, a Ilha do Pinheirinho, o Canal do Varadouro, o Vale do rio dos patos, além disso também engloba uma parte do continente pertencente ao município de Guaraqueçaba.
No total o Parque possui uma área de quase 34,000 hectares, sendo declarado pela UNESCO como Reserva da Biosfera em 1991 e Patrimônio Natural em 1999.
O parque abriga uma grande quantidades de animais, entre eles algumas espécies ameaçadas de extinção, como o mico-leão-da-cara-preta e o papagaio-de-cara-roxa, este último protagonista de um dos principais passeios da região, a observação da revoada dos papagaios.
A Ilha de Superagui está localizada em uma das principais regiões do Brasil em termos de biodiversidade e integra o complexo estuário Lagamar, formado por Cananéia, Iguape e Paranaguá.
Superagui é uma ilha artificial criada a partir da abertura do Canal do Varadouro, idealizado na década de 40, com a função de ligar a baía dos pinheiros à região de Cananéia, em São Paulo.
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No que se refere ao turismo, a Ilha de Superagui ainda está amadurecendo e se comparada à Ilha do Mel, sua prima famosa, ainda recebe poucos turistas.
Superagui ainda mantém o clima rústico e pacato, tal qual era a Ilha do Mel há algumas décadas, antes do boom turístico.
A tendência é que Superagui também se torne um lugar bastante visitado. Talvez não sejam tantos turistas como na Ilha do Mel, mas não duvidamos que em alguns anos Superagui possa se tornar em outra potência turística no estado do Paraná.
Nós passamos o carnaval na ilha em 2018 e voltamos agora em 2020. De lá pra cá sentimos que aumentaram as pousadas e campings, assim como os restaurantes e lanchonetes. Da mesma forma também tivemos a impressão de que tinham mais turistas na ilha.
Ainda que tivéssemos tido a sensação de mais turistas, dificilmente poderíamos encontrar um lugar onde em pleno carnaval pudéssemos ficar tão tranquilos e sossegados, sem muvuca e sem agito. Superagui ainda continua sendo um lugar ideal pra quem busca tranquilidade.
Agora pense conosco: se em pleno carnaval o lugar é uma tranquilidade só, imagine como a ilha não fica em dias normais fora dos feriados e datas especiais. Conseguiu imaginar? As definições de sossego foram atualizadas!
Confira o primeiro vídeo da série de vídeos que fizemos sobre nosso último carnaval na ilha:
Além da tranquilidade e das paisagens naturais, outro grande atrativo da região é a gastronomia! A comida simples e caseira é preparada em várias comunidades e se destaca pela fartura e variedade com preços bem justos.
Se você gosta de camarão, se prepare porque em Superagui você vai comer muito camarão!
Superagui é o lugar perfeito para quem busca paz e sossego! Este clima tranquilo predomina até mesmo nos feriados mais movimentados, como é o caso do Réveillon e carnaval.
Além da tranquilidade propícia para descansar e desconectar do mundo, a ilha ainda reserva algumas atividades interessantes para quem quer algo mais além do descanso. Confira agora o que fazer em Superagui:
A Barra de Superagui é o principal povoado da ilha. É o local onde reside a maior parte dos cerca de 1200 habitantes existentes em Superagui.
É justamente na Barra de Superagui que estão praticamente todas as pousadas, campings, restaurantes e botecos da ilha.
Grande parte das pousadas (e alguns campings) ficam de frente para a praia, então nada melhor do que aproveitar e curtir a tranquilidade de Superagui.
Na água, em frente ao vilarejo, dezenas de barcos ancorados deixam o local bastante fotogênico.
Além dos barcos, muito provavelmente você também poderá observar os botos, que sempre estão por ali se alimentando e proporcionando um espetáculo encantador.
Mesmo sendo o local mais povoado da ilha, ainda assim você não vai precisar disputar um lugar para colocar o Guarda Sol, aliás vale ressaltar que não há pessoas alugando guarda-sóis na ilha, se precisar leve o seu.
A água normalmente é calma, sem ondas e sem correnteza, quase uma lagoa! Devido a proximidade com os mangues sua coloração pode estar escura, às vezes amarelada, tudo dependendo das correntes. Nada que comprometa o banho e a diversão.
Quanto mais você se distancia do trapiche (para esquerda de quem está na praia), mais clara a água vai ficando. Ao mesmo tempo também vão diminuindo os banhistas (que já são poucos).
Você tem quase 40 km de praia para se isolar, se quiser… Bem vindos à Praia Deserta de Superagui!
Uma das maneiras de chegar até a Praia Deserta de Superagui é através de uma trilha de cerca de 3 km, em meio a mata.
A trilha percorre cenários belíssimos entre a mata e a maior parte do trajeto é feito em meio à sombra das árvores. Se levar sorte você poderá até se deparar com algum Mico-leão-da-cara-preta.
Pelo caminho várias pontes cortam pequenos riachos e paisagens bucólicas margeiam a trilha.
Ao longo da trilha alguns pequenos carreiros entre a mata levam até mirantes que revelam belas paisagens.
Você pode percorrer a trilha a pé em cerca de 40 minutos, dependendo do seu ritmo. Se preferir, pode alugar uma bicicleta e fazer a trilha de bike. O preço do aluguel custa em torno de R$25,00 para 5 horas, ou cerca de R$40,00 para o dia todo. As bicicletas não são aquela maravilha, mas quebram um galho.
O fim da trilha na Praia Deserta é a cerca de 4 km após o povoado (distância pela areia), ali está um dos melhores pontos para banho, mas se você tiver disposição poderá percorrer mais de 30 km sentido norte.
Se for fazer a trilha não deixe de levar repelente, dependendo da época (e do horário) pode ser que tenha bastante insetos.
Outra maneira de ir até a Praia Deserta (ou voltar) é pela praia mesmo! Neste caso são cerca de 4 km de distância até o local onde termina a trilha da mata.
Antes de decidir se você vai pela praia, ou vai voltar por ela, se informe com os moradores para verificar o horário em que a maré pode subir. Se a maré subir enquanto você estiver no meio do caminho, seu esforço será dobrado e se você estiver de bike então, aí estará mais ferrado!
Pela praia o caminho entre a Barra de Superagui até a Praia Deserta revela cenários belos e pitorescos.
Após deixar o vilarejo, caminhando um pouquinho você já vai chegar em um pequeno rio, a partir dali em alguns metros chega-se à algumas lagoas que formam piscinas naturais.
Se preferir você já poderá curtir a praia por ali mesmo, se optar em seguir um pouco mais, em alguns metros chega-se a um ponto onde estão algumas dunas de areia.
De quebra, ao longo do caminhada você ainda terá uma vista panorâmica da Ilha do Mel, que fica a cerca de meia hora de Superagui em barco.
Como foi mencionado acima, a maioria das pessoas vai até a bifurcação onde está o final da trilha, entretanto, se você tiver disposição, pode continuar a caminhada. A praia só acaba lá perto de São Paulo, a cerca de 38 km da Barra de Superagui. Vale ressaltar que é proibido acampar na Praia Deserta.
Se tiver com vontade de caminhar mais, lembre-se que é preciso voltar e não esqueça que não há nada pelo caminho, nem onde comprar água e comida! É uma praia deserta mesmo!
Até hoje nós só fomos até o fim da trilha, mas qualquer dia destes esticamos mais um pouquinho, quem sabe a gente se aventura até São Paulo…
Confira o vídeo que fizemos indo até a Praia Deserta:
Quando fomos a Superagui pela primeira vez, uma das coisas que mais gostamos foi ver os “bichinhos brilhantes na água”, os chamados fitoplânctons.
Os fitoplânctons são um conjunto de micro-organismos fotossintetizantes que vivem flutuando na superfície das águas. O brilho na água, conhecido também como fosforescência-do-mar, é o resultado de uma reação química chamada bioluminescência.
Na ilha o fenômeno é chamado de ardentia pelos moradores mais antigos.
Logicamente não é nada que se aproxime daquelas fotos super brilhantes e photoshopadas que a gente vê na internet, ainda assim a emoção de ver alguma coisa brilhando na água já é bastante interessante.
Nós fomos até as proximidades do rio e foi o lugar onde mais encontramos os brilhos. Talvez se tivéssemos ido um pouco mais adiante teríamos visto mais, mas a experiência já foi bastante válida.
Nesta última vez em que estivemos na ilha também tentamos ver os bichinhos brilhantes, entretanto como no dia que fomos lá o mar estava mais agitado, não conseguimos ver muita coisa. Ainda assim vimos um pouquinho, bem pouquinho.
Até hoje nós não encontramos no mundo camarão mais gostoso do que o camarão de Superagui! Desde que fomos a primeira vez pra lá, cada vez que pensamos em camarão, o camarão de Superagui sobressai!
E não tem escapatória todos os restaurantes da ilha tem o camarão como elemento principal das refeições. É pastel de camarão, X-camarão, camarão frito, camarão empanado, camarão ao molho, camarão grande (dependendo a época) e camarão pequeno! Enfim, tem camarão que não acaba mais.
E o melhor de tudo é que o preço não é abusivo! Você come uma porção gigante de camarão empanado/frito por R$25,00, pastel de camarão com bastante recheio a R$ 5,00 e o inovador X-camarão por R$10,00 pilas. Nós nunca vamos enjoar de camarão e claro, comemos até explodir!
A pesca artesanal do camarão é uma das principais atividades econômicas de Superagui, portanto o camarão é farto na ilha! Aproveite!!!
É importante dizer que há um período onde é proibido pescar camarão para permitir a procriação da espécie, este período se chama defeso. Não sabemos dizer ao certo qual é este período, visto que pode variar a cada ano. Nesta época a oferta de camarão diminui na ilha.
Outro atrativo da Ilha de Superagui são os botos cinzas que habitam a região. Não é nada difícil vê-los perambulando pra lá e pra cá ali entre os barcos.
O Sr. Ari, dono da Pousada Horizonte, onde ficamos, nos disse que quando a ilha está mais vazia (sem muitos barcos chegando e saindo toda hora), frequentemente os botos vêm até a beirinha da praia e ficam por ali um tempão.
Além de ver os botos ali na praia também é possível encontrá-los nos passeios de barco pela região.
A região do Parque Nacional do Superagui é linda e repleta de belos atrativos. Partindo da Barra de Superagui há várias opções de passeios de barco pela região!
Os principais passeios vão até as ilhas e comunidades da região.
Dentre as ilhas da região destacam-se os passeios até a Ilha das Peças, Ilha do Pinheiro, Ilha das Palmas e Ilha do mel, embora neste último caso seja mais comum as pessoas partirem da ilha do mel para visitar Superagui.
Na Ilha das Peças destaca-se a baía dos golfinhos, onde normalmente é possível ver uma grande quantidade de golfinhos e também é possível encontrar a raia jamanta.
Já na ilha do Pinheiro acontece a famosa revoada dos papagaios, que é um dos maiores atrativos da região. A Ilha do Mel dispensa legenda né? Em breve faremos um post completo sobre ela.
A Ilha das Palmas é uma ilha desabitada que fica entre a Ilha do Mel, Ilha das Peças e Superagui.
As comunidades mais visitadas são as comunidades de Barbados, Bertioga e Sebuí, mas também há passeios até as comunidades de Vila Fátima, Barra do Ararapira e Abacateiro.
Barbados e Bertioga são frequentemente visitadas pelos turistas que vão fazer refeições. Estas refeições são fartas e baratas e também fazem parte de itinerários de passeios mais longos pela região.
A comunidade do Sebuí possui algumas cachoeiras e ali bem pertinho estão também as cachoeiras da Reserva Sebuí, que são muito belas. Estamos planejando conhecê-las e isso não vai demorar muito, pelo menos esperamos que não!
A comunidade da Barra do Ararapira fica quase em São Paulo e é famosa por ser o berço de uma das mais tradicionais bebidas da região, a famosa Cataia, conhecido popularmente como o “uísque caiçara”. A bebida leva folha da cataia (Pimenta Pseudocaryophyllus) e é um verdadeiro clássico da região.
É possível chegar a comunidade de Ararapira também pela praia deserta, são quase 28 km desde a Barra de Superagui.
Por fim a Vila de Abacateiros é uma das comunidades mais tradicionais no que se refere à dança e música típica da região, o Fandango Caiçara.
Além de todos estes passeios, que podem ser feitos em conjunto, ou avulsos, dependendo da vontade de cada turista, existe um passeio mais tradicional que engloba algumas das principais atrações.
O itinerário varia de barqueiro para barqueiro e do combinado com o visitante, mas basicamente reúne as mesmas atrações: almoçar em Barbados, ou Bertioga seguir até a baía dos Pinheiros, visitar a cachoeira na comunidade Sebuí e depois retornar, vendo a revoada dos papagaios na Ilha dos Pinheiros, ou não…
O valor do passeio varia conforme o tempo e o itinerário e vai de R$50,00 até R$500,00, sendo que o valor pode ser dividido em várias pessoas dependendo do tamanho da embarcação.
Nós fizemos o passeio, saímos pela manhã, visitamos algumas comunidades, avistamos golfinhos, vimos algumas das construções históricas na região, passamos por algumas ilhas, fomos até a cachoeira da vila de Sebuí e voltamos para almoçar em barbados até que por fim retornarmos a Vila de Superagui. Saímos 10h e voltamos 16h. Confira o vídeo:
Íamos relatar o passeio aqui neste post, mas para que o post não fique muito estendido optamos em fazer um novo post mais detalhado, contando e mostrando todos os destaques desse passeio. Então aguarde um novo post.
“Uma expressão musical-coreográfica-poética e festiva, cuja área de ocorrência abrange o litoral sul do Estado de São Paulo e o litoral norte do Estado do Paraná”, assim o IPHAN define o Fandango Caiçara, considerado Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 2012 e uma das maiores expressões culturais do estado do Paraná.
De origem Espanhola, com influências portuguesas, o Fandango chegou a região junto com os colonos açorianos que se aventuraram em terras habitadas pelos índios carijós.
A junção do Fandango espanhol, com toques portugueses, acrescidos às danças regionais dos índios carijós resultaram no Fandango Caiçara, patrimônio cultural do litoral norte do Paraná.
O Fandango Caiçara é uma das maiores atrações de região e em uma visita à ilha você não pode deixar de conhecer.
As apresentações e danças acontecem no bar AKDOV. Ali moradores e turistas se reúnem durante a noite (principalmente em feriados e finais de semana), para ver e dançar o fandango, conversar, beber, ou pra dançar forró, que também toca no bar.
Este bar é praticamente um museu do folclore local e em suas paredes estão expostas várias fotografias do Fandango Caiçara local.
Além do Fandango, outra atração neste bar é o “uísque caiçara”, a tradicional Cataia, que é vendida em doses, em garrafas, ou simplesmente em folhas para serem preparadas em casa.
Infelizmente embora exista uma grande luta pra preservar a cultura, parece que a tradição vem se perdendo em Superagui. De acordo com o que nos falaram, os tocadores de fandango mais antigos foram falecendo e os jovens já não se interessam tanto, uma pena!
Neste ano de 2020 não teve fandango na ilha, pois os grupos que tocam foram para outras ilhas tocar.
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Não espere luxo na Ilha de Superagui, a pegada é roots total! As pousadas disponibilizam conforto e tranquilidade, mas não existe luxo! Tudo é muito simples e rústico, assim como deve ser um lugar como Superagui.
A Infraestrutura é básica, não tem lojas, não tem farmácia, não tem banco, muito menos supermercados.
O máximo que você vai encontrar são lojinhas de artesanatos adaptadas em salinhas em frente aos locais onde possam passar turistas, pequenas mercearias vendendo o básico e as próprias pousadas vendendo uma coisa ou outra.
Por falar em pousada, como falamos anteriormente, elas estão surgindo. Cada morador que tem a oportunidade constrói alguns quartos e tenta ganhar um troco na melhor época da temporada.
Algumas pousadas maiores recebem a maioria dos turistas durante o ano todo, outras só abrem em datas mais movimentadas. Talvez falte uma assessoria de algum órgão responsável pelo turismo. Nós mesmos tivemos 10 mil ideias e estávamos loucos pra ajudar os locais, mas a gente fica com medo de sermos intrometidos demais.
Assim como as pousadas os restaurantes são simples e basicamente servem as mesmas refeições! Um basicão com o maravilhoso camarão local se destacando nas refeições!
Nunca estivemos na ilha fora da temporada, mas segundo relatos, muitos restaurantes fecham e sobram poucas opções. O lado bom é que o preço que praticam é mais ou menos o mesmo e sempre é um preço justo!
Há na ilha alguns barzinhos bem simples, sendo o mais famoso o Akdov, onde costumeiramente acontece o Fandango. Neste bar os moradores e turistas costumam se concentrar em maior volume durante a noite.
A ilha conta com um pequeno posto de saúde para atendimentos básicos.
A ilha possui vários pequenos restaurantes, lanchonetes, além disso algumas pousadas também servem refeições.
O cardápio basicamente é o mesmo nos restaurantes: comida simples estilo caseira, com o camarão e peixe se destacando. Há pratos feitos, sistemas à la carte e também buffet.
Lanches também são opções e você poderá encontrar porções, sanduíches, pastéis e espetinhos em vários lugares.
Vale ressaltar que na baixa temporada, ou até mesmo em dias da semana da alta temporada, as opções são reduzidas e poucos restaurantes e lanchonetes funcionam.
Nós comemos em vários lugares diferentes e o lugar que mais gostamos de comer foi no Restaurante Tropical.
Foi justamente neste restaurante que mais comemos quando fomos a ilha pela primeira vez. Naquela época as cadeiras ficavam na areia e o jantar era a luz de velas.
Agora construíram um anexo e implementaram sistema de buffet, além dos pratos feitos que já eram vendidos no local.
O preço é justo e basicamente é o mesmo dos demais restaurantes, R$20,00 o prato feito e R$30,00 o buffet livre com camarão, peixe, batata frita, arroz, feijão, farofa, salada etc.
Outro lugar que comemos bastante foi na Lanchonete Chauá, que fica bem na parte central da orla da Barra de Superagui.
Nesta lanchonete, que é relativamente nova, o pastel de camarão grande estava custando R$5,00, a porção de camarão super arregada estava custando R$25,00 e o inovador X-camarão estava custando R$10,00. Ah, a cerveja de litrão custava R$12,00!
OBS: Soubemos através de um de nossos seguidores que a Lanchonete Chauá fechou após uma forte ressaca, parece que está sendo reformada. Torcemos pra que logo esteja funcionando novamente, pois certamente é uma das melhores opções da ilha.
O clima rústico é predominante na ilha e a maioria das pousadas são administradas por famílias locais que transformaram suas casas em pousadas.
Nós sinceramente esperamos que as coisas continuem assim por um bom tempo.
Nas 2 vezes em que estivemos na Ilha ficamos na Pousada Horizonte, da Dona Creusa e Sr. Ari.
Sr. Ari nos contou que foi um dos primeiros moradores da ilha a montar uma pousada. Começou alugando seu terreno para camping, foi construindo um quarto, depois outro até que montou a pousada, que agora tem vários quartos.
A pousada é bem simples, de madeira e tem como diferencial algumas árvores sombreiros que resistem o avanço da maré. Além disso o tratamento é bem familiar e a gente realmente se sente como se estivéssemos em casa.
Quando fomos pela primeira vez, fomos por indicação de amigos que nos disseram que é uma das pousadas mais bem localizadas, mais limpinhas e o melhor de tudo, uma das mais baratas. Confiamos em nossos amigos e assinamos em baixo.
Atualmente a pousada só está abrindo na alta temporada, ou excepcionalmente em caso de excursões.
Para contatar Dona Creusa e verificar a disponibilidade da Pousada Horizonte ligue, ou mande WhatsApp para 41-985297510.
A maioria das pousadas não tem reservas online e algumas ainda funcionam no velho sistema de depósito de um sinal antecipado para reservas.
Além das pousadas há muitos campings espalhados pela ilha e algumas pousadas até possuem espaço para camping. Os preços costumam variar conforme a época.
Para reservas pelo Booking.com encontramos 3 opções disponíveis:
– A Pousada Raio de Sol
– Pousada Paraíso
– A Pousada Golfinhos
A maneira mais comum de chegar em Superagui é partindo de Paranaguá. Dali os barcos levam de 50 minutos a 3 horas, dependendo das condições do mar e da velocidade da embarcação.
Quando fomos até lá na primeira vez fomos e voltamos com um barco grande e levamos mais ou menos 2h30 em cada trecho. Segundo informações dos locais este barco grande “Megatrom” atualmente não está funcionando.
Na última vez já utilizamos barcos pequenos e levamos em torno de 1 hora e 30 para ir (por dentro, desviando o mar agitado pela baía) e em torno de 1 hora (por fora, pelo mar) pra voltar pra Paranaguá.
Oficialmente os barcos saem de Paranaguá com destino a Superagui às 14h30 de Segunda a Sábado. Já de Superagui, os barcos oficialmente saem às 7h de Segunda a Sábado.
Nos domingos o Barco parte de Superagui às 14h.
O valor do barco pequeno é de R$50,00 por pessoa, sendo que os moradores da ilha têm desconto especial.
Vale ressaltar que em feriados e na alta temporada é possível pegar barcos em mais horários. Nos feriados maiores os barcos estão disponíveis praticamente o tempo todo, entretanto é necessário esperar que completem suas lotações, ou se for o caso, pagar também a diferença do valor dos lugares vagos.
De Paranaguá, os barcos partem do trapiche localizado na Rua Benjamim Constant próximo aos fundos do Restaurante Danúbio.
Para mais informações sobre barcos, valores e horários entre em contato direto com os barqueiros. Estes são alguns contatos retirados do site oficial da Prefeitura de Guaraqueçaba: (41) 3482-7131 – (41) 9806-0119 (Cézar) – (41) 3482-7146 (Jacó) – (41) 3482-1249 (Rone).
De Superagui o barco parte às 7h (menos nos domingos) do trapiche. Em feriados maiores e na alta temporada é possível voltar com barcos das pousadas que quase sempre têm vagas. Basta perguntar e logo alguém arranja um barco que “tá faltando 1, ou 2, ou 3” enfim sempre tem uma vaga sobrando no barco.
Também é possível ir a Superagui partindo de Guaraqueçaba e Ilha do Mel, para isso é preciso contratar um barqueiro, já que não há transporte regular.
Se você for de carro a Paranaguá vai precisar deixar seu carro em um estacionamento. A dica é usar os estacionamentos da Rua Visconde de Nacar, onde existem 3 estacionamentos com vagas cobertas.
Nós deixamos o carro em 2 destes 3 estacionamentos e não tivemos nenhum problema. O primeiro (Bom Abrigo), que fica no número 912 e é bem pequeno, já o segundo (Marisol) fica um pouco mais pra frente, no número 865 e é bem maior, além disso o dono é bem gente boa.
Entre os 2 há mais um que nunca estava aberto quando precisamos, não sabemos se estava cheio, ou se só abre durante a semana.
O valor da diária é de R$30,00. Se for ficar mais dias tente negociar.
>>> Alugue um carro para ir de Curitiba até Paranaguá.
Para quem vai de Curitiba até Paranaguá de ônibus, a empresa Viação Graciosa tem ônibus partindo da Rodoferroviária de Curitiba das 6h20 até as 23h20 o valor é de aproximadamente R$35,00.
O terminal rodoviário de Paranaguá fica a cerca de 1 km do trapiche onde é feito o embarque para Ilha de Superagui.
Assista os vídeos que gravamos na Ilha de Superagui.
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View Comments
É escondido mesmo porque nunca ouvi falar de Superagui hahha e parece uma delicia. Post muito bacana!
Olá Ana! Exatamente! Fica bem escondidinha mesmo! Um abraço!
Nunca tinha ouvido falar desse paraíso isolado no litoral do Paraná e fiquei fascinado pela beleza e surpreso pela quantidade de coisas a fazer em Superagui. Bom descobrir esses cantinhos para variar os roteiros de viagem pelo Paraná.
Olá Léo! Este é um cantinho maravilhoso! Nós adoramos! Muito belo e muito tranquilo! Obrigado pelo comentário! Um grande abraço!
Essa 1a foto aí ficou linda demais hein?? Não conheço o Superagui, mas fiz um trabalho sobre o parque qnd estava na faculdade (estudei Turismo). Nem lembro exatamente a matéria, mas lembro de ler que era um lugar com flora e fauna frágeis, que tinha que planejar muito o turismo para preservar.
Olá Fernanda! sem dúvida o Parque Nacional é um dos ecosistemas mais importantes do Brasil. Sem duvida precisa de muito cuidado, por sorte a ilha de Superagui fica bem afatada e o turismo massivo fica bastante improvável. Ainda assim é preciso cuidar! Um abraço!
Ótimo blog, excelentes dicas, muito detalhado. Adorei!!
Olá Simone! Obrigado! Que bom que gostou! Ficamos felizes! Esperamos ter ajudado! Um abraço e boa viagem!
Parabéns pelo post, o mais completo que li e também o mais prático!
Olá Giovanni. Que bom que gostou! Ficamos felizes! Obrigado pelo comentário, uma boa viagem!
Gostaria muito de conhecer a Vila de Ararapira, mas para ir até lá não é nada fácil
Olá Valdemar! Nós também temos muita vontade de conhecer a Vila de Ararapira! Tomara que seja possível em breve. Abraços. Obrigado pelo comentário!
4 e 5 de março estarei lá
Todo ano eu vou 👏🏻👏🏻🙏🙏🙏
Maravilha, uma boa viagem! Paraíso!