Já falei sobre praias, cavernas, vulcões e claro que também falei sobre alguns dos moais existentes em Rapa Nui, mas se você pensa que os atrativos da ilha acabaram, está enganado! Hoje tem mais um post falando sobre os atrativos pra ver na Ilha de Páscoa.
Índice desta matéria
Pra você que não quer perder nadinha da Ilha de Rapa Nui, reuni neste post mais alguns atrativos existentes na Ilha de Páscoa. Confira:
Se tem uma coisa que me arrependo amargamente nesta viagem à Rapa Nui, foi de não ter visitado o Museu da Ilha de Páscoa! Sim, não fui ao museu, acredita?
Ficamos tão empolgados com todos os impressionantes atrativos da ilha que acabamos deixando o museu pro próximo dia, pro próximo, pro próximo, até que já estávamos no último dia na ilha e acabou que não deu tempo de ir ao museu! Sim, o museu deveria ser o primeiro lugar a ser visitado, já que é possível tirar muitas informações que vão te fazer entender melhor muitas coisas sobre a ilha e sobre a cultura Rapa Nui.
O museu possui cerca de 15.000 objetos, no entanto apenas uma parte destes objetos está em exposição.
Não repita o erro que cometemos e visite o museu logo após chegar na ilha! Ah, a entrada é gratuita!
Você já viu posts sobre os vulcões Rano Kau, Rano Raraku, Poike e Puna Pau, que foram os vulcões que visitei quando estive em Rapa Nui. Pra completar a lista dos principais vulcões da ilha, ficou faltando o Vulcão Maʻunga Terevaka, um dos 3 grandes vulcões que deram origem a Ilha.
O Vulcão Maʻunga Terevaka, ou simplesmente Terevaka é o ponto mais alto da ilha com 511 metros acima do nível do mar. A partir do seu cume é possível ter uma visão em 360º de toda a Ilha de Páscoa e esse é o principal motivo pra visitá-lo. O vulcão possui várias crateras sendo a mais importante a cratera conhecida como Rano Aroi.
Nas proximidades do Vulcão Terevaka existem cerca de 800 cavernas que foram originadas pelos rios de lava vulcânica das erupções ocorridas no vulcão.
Além de todos os vulcões citados acima, existem outros vulcões na ilha, mas na verdade os demais vulcões nem merecem ser mencionados pois não possuem muita relevância e a não ser que você pretenda ficar muito tempo na ilha, não vale a pena visitá-los.
Este sitio arqueológico, caracteriza-se por diversos petrogrifos com motivos relacionados ao mar e a atividade pesqueira. São representações de tartarugas, peixes, canoas, tubarões, polvos, anzóis entre outras coisas. Dizem que o melhor horário para visitar os petrogrifos é pela manhã, mas nós fomos pela manhã e eu não achei as figuras muito visíveis.
O nome Papa (Pedra) Vaka (Canoa) refere-se ao maior petrogrifo do local e também o maior da ilha, uma canoa de 12 metros de comprimento.
Pu o Hiro é uma pedra de aproximadamente 1,25 metros de altura, conhecida por emitir um som parecido com uma trombeta. Claro, não é qualquer um que consegue assoprar a pedra e soar a “corneta”, na verdade, acho que só alguns Rapa Nuis conseguem essa proeza!
Pu o Hiro significa “trombeta de Hiro”, o antigo Deus da Chuva da cultura Rapa Nui. Acredita-se que esta pedra era utilizada em cerimonias em períodos de seca, quando os Rapa Nuis pediam a Hiro que enviasse chuva.
Hanga Piko é uma pequena baía que fica nas proximidades de Hanga Roa, no caminho que dá acesso ao vulcão Rano Kau. Neste local existem algumas escolas de mergulho, uma associação de pescadores, alguns Moais (destaque para o imponente Ahu Riata) e a caverna Ana Kororupa.
Existe um projeto de revitalização de Hanga Piko que promete aumentar o pequeno porto para que navios cruzeiros possam atracar.
Outra atração muito procurada pelos turistas são as danças típicas Rapa Nuis. Existem diversos grupos de danças que se apresentam em vários restaurantes diferentes. Normalmente você paga um valor que já inclui a apresentação de dança e jantar. Os principais grupos de dança da ilha são: Ballet Cultural Kari Kari, Te Ra’ai, Varua Ora, Maori Tupuna-Vai Te Mihi.
Na primeira quinzena de fevereiro acontece o Festival Tapati, o festival cultural mais importante de Rapa Nui. Durante os dias festivos acontecem dezenas de atividades na ilha, incluindo competições esportivas como surfe em canoas de totora, deslizamento em troncos no vulcão Maunga Pu’i, corrida de cavalo, pesca etc. Também fazem parte da festividades a confecção de roupas típicas, a gastronomia e exibições de danças típicas.
Já falamos sobre os principais Ahus (plataformas cerimoniais, onde originalmente eram fixados os Moais) em outros posts, mas além de todos os ahus que já foram citados, a Ilha de Páscoa possui centenas de Moais espalhados por toda parte. Dentre todos eles, podemos citar ainda os Moais que ficam no Ahu Vaihu, Ahu Vinapu, Ahu Akahanga e Ahu Riata.
No Ahu Vaihu existem 8 Moais caídos com seus Pukaos espalhados pelas proximidades. O principal destaque deste Ahu fica por conta da beleza do local.
No Ahu Vinapu, podemos ver detalhes da construção do Ahu que remete ao mesmo modelo de arquitetura utilizadas em outras partes do mundo como no Machu Picchu, por exemplo. Nós chegamos bem pertinho destes Moais, quando descemos do Vulcão Rano Kau mas acabamos não indo lá ver e só depois descobrimos este detalhe sobre o tipo de construção.
No Ahu Akahanga é possível ter uma noção de como se encontravam os Moais antes de serem restaurados. Acredita-se que neste local encontrava-se um dos maiores vilarejos da época. Outra curiosidade de Akahanga é que os Rapa Nuis acreditam que Ariki Hotu Matu’a, o primeiro rei Rapa Nui, foi enterrado nesta região.
Acho que agora terminei de falar sobre os principais atrativos pra ver na Ilha de Páscoa, mas ainda assim, se você for pra lá, irá encontrar muito mais coisas! São vários e vários os atrativos pra ver na ilha e além de tudo que foi citado neste e nos demais posts sobre a ilha, ainda existem outros Moais, a estação da NASA, a feira de peixes, a igreja da ilha… enfim, pros aventureiros de plantão, da pra se divertir bastante!
Espero que esta série de posts possa te ajudar em sua viagem pra ilha! Mas se você não está com viagem marcada, espero que estes posts possam te encher de vontade de conhecer a terra dos Moais. Iorana!!!
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