Localizada no bairro do Mossunguê, a Rua Deputado Heitor Alencar Furtado é a rua mais famosa do outono curitibano.
Nesta época milhares de fotografias e vídeos pipocam nas redes sociais e despertam a curiosidade de quem ainda não conhece este local.
A rua possui mais de 800 árvores da espécie Liquidâmbar, uma árvore nativa dos Estados Unidos e de regiões montanhosas do México e América Central, que formam um imenso corredor vermelho (no outono) ao longo da canaleta do ônibus biarticulado da linha “Centenário-Campo Comprido”.
Rua do Outono.
As árvores foram plantada na região no inicio dos anos 2000 pelo engenheiro florestal da prefeitura de Curitiba Roberto Salgueiro, que além destas árvores também é responsável por mais de 310 mil árvores plantadas na cidade, entre elas muitos ipês de várias cores, que também são um espetáculo em sua época de flores.
A ideia inicial era formar um corredor verde ao longo da canaleta, mas a coloração avermelhada do outono sem dúvida foi o grande triunfo na escolha destas árvores.
Nos últimos anos, no período do outono, as árvores se tornaram um grande atrativo para região e muita gente vai até a região para fotografar e curtir a beleza exuberante das folhas avermelhadas com cara de país gringo…
Confira o vídeo que fizemos mostrando um pouco da rua:
Onde fica a Rua do Outono em Curitiba
A Rua do Outono fica no bairro do Mossunguê (também conhecido como Ecoville), na região oeste de Curitiba.
Bairro do Mossunguê
O bairro do Mossunguê fica entre os bairros Campina do Siqueira e Campo Comprido e está a cerca de 6km de distância do centro de Curitiba.
A parte com as árvores começa na Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, esquina com Rua Paulo Gorski e se estende por mais de 4 km, indo além do Terminal do Campo Comprido, até a Rua Eduardo Sprada.
Rua Deputado Heitor Alencar Furtado
Há trechos com mais concentração de árvores e há trechos com árvores maiores, mais volumosas e com mais folhas. Um dos trechos mais belos está entre a Estação Tubo Mossunguê e a Estação Tubo São Grato, fica a dica.
Trecho entre a Estação Tubo Mossunguê e a Estação Tubo São Grato.
Ao longo da rua há algumas passarelas que formam um mirante para a rua, de onde é possível ter uma vista muito bonita das árvores e tirar fotos legais.
Um dos “mirantes” mais interessantes fica na altura da Rua Luiza Mazzeto Baggio, pertinho da Estação Tubo Mossunguê.
Vista a partir da Passarela da Rua Luiza Mazzeto Baggio.
Como chegar a Rua do Outono
É muito fácil chegar à Rua Deputado Heitor Alencar Furtado e uma simples busca no gps pode te levar até lá sem dificuldades.
Rua Deputado Heitor Alencar Furtado
Também é possível chegar até a rua facilmente através do transporte público, já que o Terminal do Campina do Siqueira está inserido na própria rua, além disso o Biarticulado Centenário – Campo-Comprido transita pela respectiva rua.
Biarticulado Centenário – Campo Comprido
Um Uber do centro de Curitiba até a Rua do Outono custa aproximadamente R$20,00.
A rua fica relativamente perto do Parque Barigui (4 km), um dos principais parques da cidade.
Rua do Outono
Dicas:
Leve repelente. Ao longo da rua há insetos dependendo do horário.
Cuidado com o ônibus e com os carros! A rua é exclusiva para os ônibus e eles passam o tempo todo. Tenha cuidado e fique atento! Além disso, há duas marginais paralelas à canaleta exclusiva dos ônibus com carros trafegando normalmente, fique atento e cuide dos animais e das crianças.
Cuidado com bicicletas. Há bastante gente andando de bicicleta, portanto também é preciso ficar atento com as bicicletas. Também fica a dica pra quem anda de bicicleta, ande devagar!!!
Corra, as folhas avermelhadas vão cair logo logo, portanto é preciso se apressar! Até o final de maio mais ou menos ainda é possível vê-las. Não perca tempo.
Não arranque as folhas das árvores, tem bastante folha no chão, não é preciso arrancar folhas das árvores pra tirar fotos…
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No post de hoje mostramos os principais atrativos turísticos de uma das cidades mais importantes do nordeste de Santa Catarina! Confira o que fazer em São Bento do Sul:
O que fazer em São Bento do Sul – SC
Índice desta matéria
São Bento do Sul – SC
Fomos até a cidade de Rio Negrinho para fazer o passeio no Trem da Serra do Mar, onde uma Maria Fumaça percorre 60 km entre as cidades de Rio Negrinho e Corupá. Para isso nos hospedamos em São Bento do Sul, que fica do ladinho de Rio Negrinho. Aproveitamos a oportunidade pra dar um rolê pela cidade e conhecer alguns dos seus atrativos turísticos.
São Bento do Sul – SC
São Bento do Sul é uma cidade com bastante infraestrutura e uma excelente qualidade de vida. Na região há grandes empresas e a cidade é muito conhecida principalmente pelo setor moveleiro e de cerâmica, além disso, São Bento fica relativamente próxima de grandes centros urbanos, como Curitiba e Joinville, por exemplo.
A cidade tem uma grande influência alemã, já que a maioria dos imigrantes pioneiros eram oriundos da Alemanha. Isso é fácil de perceber quando se percorre suas ruas, onde é possível ver elementos arquitetônicos com característica alemã, incluindo várias casas no estilo enxaimel.
São Bento do Sul – Prefeitura.
Além disso, é possível perceber a ascendência alemã no biótipo da população e também na gastronomia.
Vídeo em São Bento do Sul e região:
Assista o vídeo que gravamos mostrando um pouco de São Bento do Sul, aproveite pra se inscrever em nosso canal no Youtube.
O que fazer em São Bento do Sul
Confira agora alguns dos principais atrativos turísticos de São Bento do Sul:
Praça Getúlio Vargas
A Praça Getúlio Vargas é a praça central de São Bento do Sul e é o ponto de partida para começar a explorar o centro da cidade.
Praça Getúlio Vargas
Foi a partir deste local que a cidade se originou depois que os primeiros desbravadores ali se instalaram.
A praça tem quase 5 mil metros quadrados e foi revitalizada há alguns anos. No local está o marco zero da cidade, além do primeiro edifício construído para abrigar o poder público, onde hoje funciona a Secretária de Turismo da cidade.
Além disso, na praça também há um coreto, parque de diversões infantil, alguns monumentos e algumas árvores centenárias.
Em seu entorno estão edificações interessantes e típicas alemãs, entre elas o belo edifício da Prefeitura de São Bento do Sul.
Prefeitura de São Bento do Sul
Anexo à Praça Getúlio Vargas está o edifício em estilo enxaimel que abriga a prefeitura de São Bento do Sul.
Prefeitura de São Bento do Sul
Este prédio é realmente bonito e merece uma atenção se você estiver passando pela região.
Igreja Matriz de São Bento do Sul
A Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria está localizada em frente a Praça Getúlio Vargas e é um dos principais atrativos da cidade.
Igreja Matriz de São Bento do Sul
Está localizada sobre uma colina se tornando ainda mais bela e imponente. Normalmente há um letreiro formado com flores escrito “São Bento do Sul” mas quando visitamos a cidade estavam fazendo manutenção nas flores.
Para chegar até ela é necessário subir uma escadaria onde há uma via sacra desde sua base até a entrada da igreja (também é possível chegar até lá de carro).
Calçadão Visconde de Taunay
Pertinho da praça central, do lado oposto à Igreja Matriz está a Rua Visconde de Taunay, uma simpática rua que conta com um simpático e pequeno calçadão bem charmoso. Esta parte da cidade lembra um pouco o centro da cidade de Pomerode, bem bonitinho mesmo.
Calçadão Visconde de Taunay
Vale a pena dar uma caminhadinha de uma quadra até ali enquanto visualiza-se a fachada da prefeitura.
Parque 23 de setembro – Mirante
O Parque 23 de setembro tem aproximadamente 22 mil metros quadrados e uma grande área verde. No local há uma réplica da primeira casa construída em São Bento do Sul, a Casa do Imigrante.
Casa do Imigrante – Parque 23 de Setembro.
Além disso, também há um mirante localizado sobre um ponto alto do morro. Nós fomos até lá caminhando a partir do centro e foi bem tranquilo. Infelizmente o visual não é dos melhores, já que a mata encobre a vista panorâmica da cidade, porém, o local parece ser bem agradável pra passear em dias ensolarados.
Vista da Igreja matriz a partir do Mirante do Parque 23 de Setembro.
Pelo caminho, antes de chegar no parque, há edifícios pertencentes à administração municipal, como a câmara de vereadores, onde há um letreiro de São Bento do Sul, para quem gosta de colecionar fotos em letreiros.
Letreiro.
Igreja Luterana de São Bento do Sul
Pertinho dali está a Igreja Luterana. Esta igreja foi fundada em 1887, passando por algumas alterações e sendo refundada em 1955.
Igreja Luterana de São Bento do Sul
A igreja tem uma arquitetura bem bonita e está localizada no alto de um pequena colina. Em seu interior há um órgão de 1155 tubos.
Museu Histórico Municipal Dr. Felippe Maria Wolf
A edificação que abriga o museu foi construída no início da década de 1880, como residência.
Museu Histórico Municipal Dr. Felippe Maria Wolf
Durante a Revolução Federalista, em 1893, a cidade de São Bento do Sul se tornou capital provisória de Santa Catarina e esta edificação foi a sede do governo.
Hoje abriga o Museu Histórico com um acervo composto por objetos históricos e ferramentas utilizadas por imigrantes europeus que colonizaram a região.
Ao lado do museu está o edifício que comportou a primeira tipografia da região de São Bento do Sul. Atualmente abriga o Arquivo Histórico De São Bento Do Sul.
Arquivo Histórico De São Bento Do Sul
Além deste museu a cidade também possui alguns outros menores, como o Museu da Música, que fica na Estação de trem de São Bento do Sul, o Museu da fábrica Condor e o Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann.
Rota Cervejeira
Um passeio relativamente novo em São Bento do Sul é a Rota Cervejeira, uma passeio onde o visitante percorre algumas cervejarias da cidade, ganha um caneco de chope, além de um chope em cada cervejaria visitada.
Cervejaria Ritual – Uma das cervejarias da Rota Cervejeira.
Recantos
Também próximo de Corupá há vários recantos como por exemplo o Recanto Das Aguas De Rio Natal, que inclusive já visitamos quando fomos acampar em Corupá, o Recanto Paraíso das águas, o Recanto Luli, o Recanto das Palmeiras entre outros.
Recanto Das Aguas De Rio Natal
A maioria deles possui piscina, quiosques, churrasqueiras etc. São ideais para passar o dia em meio à natureza.
Morro da Igreja
O Morro da Igreja fica próximo dos recantos e pode ser visto de vários lugares da região. Para subi-lo é necessário um guia. O morro possui pouco menos de 900 metros e sua ascensão tem tempo estimado de 5h (subida e descida).
Voo de balão
Um dos passeios mais inusitados de São Bento do Sul é o voo de balão realizado na região. A agência Travelum faz este passeio e deve ser uma experiência incrível. Aliás a Travelum tem muitas opções de passeios em São Bento do Sul e região.
A principio iríamos fazer o voo de balão em São Bento com a Travelum, porém por questões climáticas e outros fatores, acabamos não fazendo, quem sabe voltamos em breve pra fazer.
Parque Natural do Braço Esquerdo
Com entrada por Corupá, o Parque Natural do Braço Esquerdo tem como principal atrativo uma cachoeira de cerca de 90 metros. Além da cachoeira o local também disponibiliza como atrativos caverna, trilhas e outros atrativos.
O local possui camping e além disso oferece várias atividades, com destaque para os circuitos de escalada.
Passeios nos arredores de São Bento do Sul
Passeio do Trem da Serra do Mar – Rio Negrinho – Corupá
Como já citamos no inicio desta matéria, fomos até a região exclusivamente para fazer o passeio de Trem de Rio Negrinho até Corupá.
Passeio do Trem da Serra do Mar – Rio Negrinho – Corupá
Este passeio é realmente sensacional e vale muito a pena! É o maior passeio de Maria Fumaça do Brasil. São 60 km percorridos em meio à Serra do Mar Catarinense.
O passeio acontece uma, ou duas vezes a cada mês nos finais de semana. O trem desce da cidade de Rio Negrinho para Corupá e retorna no dia seguinte para a cidade de Rio Negrinho.
Outro passeio muito interessante nos arredores de São Bento do Sul é a Rota das Cachoeiras de Corupá.
Rota das Cachoeiras de Corupá
Trata-se de um circuito que percorre 14 cachoeiras espalhadas na mata atlântica.
Infelizmente o local está fechado faz alguns anos, porém há rumores que logo estará reaberto, portanto já deixamos a dica por aqui.
Temos um post completo falando sobre a Rota das Cachoeiras, confira! Assim que reabrir voltamos lá pra atualizar as informações.
Cachoeiras em Campo Alegre
Campo Alegre fica colada em São Bento do Sul, a apenas 16 km. E bem no centrinho de Campo Alegre já é possível ver uma bela cachoeira. Não é preciso nem fazer muito esforço para isso.
Cascata Paraíso.
A Cascata Paraíso fica bem no centro da cidade e 5 minutinhos de caminhada já são suficientes para conhecê-la.
Outra cachoeira fica na zona rural, a cerca de 7km, o Salto do Engenho, que fica o lado da estrada.
Salto do Engenho
Há ainda outras cachoeiras na região, como por exemplo a cachoeira dos Imigrantes, mas não chegamos a conhecê-las.
Serra Dona Francisca – Joinville
Outro lugar interessante nos arredores de São Bento do Sul é a lendária estrada que desce a Serra Dona Francisca.
Esta estrada tem uma história bastante interessante, sendo construída na época imperial. Foi uma das primeiras estradas carroçáveis do Brasil.
Serra Dona Francisca – Joinville – Vista Aérea.
Ao longo da estrada há várias construções interessantes, um mirante e muita natureza, porém, a estrada é bem movimentada e nossa experiência ali não foi boa.
A estrada possui muitos buracos e remendos, não possui sinalização e nem redutores de velocidades. Pra piorar, os motoristas que a frequentam dirigem como imbecis, sem respeitar limites de velocidades e com muita imprudência. Não dá nem pra prestar atenção na beleza da estrada, já que é preciso ficar cuidando pra não sofrer acidente por culpa de gente idiota.
No meio do caminho há um mirante, porém a visão também não é tão bela assim.
Vista do Mirante na Serra Dona Francisca.
Campos do Quiriri – Campo Alegre
Com localização na cidade vizinha de Campo Alegre, os Campos do Quirir são uma alternativa interessante para quem gosta de trilha, paisagens bonitas e muito contato com a natureza.
O local só pode ser acessado com veículos 4×4, sendo assim indicamos a agência Travelum, que também faz este passeio.
Onde se hospedar em São Bento do Sul
São Bento do Sul possui boas opções de hospedagens e além disso é uma cidade que conta com boa infraestrutura, o que faz com que a cidade sirva de base para explorar os atrativos dos arredores.
Deixamos as principais opções dehospedagem em São Bento do Sul:
Nos hospedamos no Araucária Hostel, de nosso amigo Beneth, do blog Tire a Bunda do Sofá/Travelum. Este hostel é uma excelente opção de hospedagem econômica.
Onde se hospedar em São Bento do Sul – Araucária Hostel.
Possui quartos compartilhados, quartos privados com banheiros compartilhados e quartos privados com banheiros privados. Há cozinha, área de lazer comum e cozinha comunitária disponível. O Hostel também serve café da manhã.
Nosso quarto tinha tv com canais fechados, ar condicionado e internet gratuita funcionando perfeitamente.
O hostel está muito bem localizado, estando a poucos metros da Praça Central. Fica em frente a um rodizio de pizzas e ao lado de um supermercado.
Onde comer em São Bento do Sul
Praticamente não saímos pra comer em São Bento do Sul já que no sábado, dia do passeio de trem, comemos muito no passeio e no domingo não encontramos quase nada aberto por onde passamos.
Porém na sexta feira, quando saímos com o pessoal do blog Garfo e Mala, fomos até um restaurante mexicano, onde comemos alguma coisa.
O Aztecas Gastropub possui um ambiente descolado e boas opções gastronômicas.
Partindo de Curitiba há várias opções para chegar em São Bento do Sul. A cidade fica a cerca de 107 km de distância da capital do Paraná.
É possível utilizar a BR-116 até Areia branca dos Assis e depois a PR-419 até Agudos do Sul. Logo seguir pela PR-281 até Pien e depois pela PR-420, que em Santa Catarina se torna a Rodovia dos Móveis. Parece complicado, mas é a opção mais fácil e rápida desde Curitiba.
Outra alternativa é seguir pela BR-376 até a entrada de Tijucas do Sul, a partir da li seguir para Agudos do Sul pela PR-281. Dali em diante é o mesmo trajeto da opção acima.
Há ainda uma última opção que é mais longa e mais perigosa que é seguir a BR-376/101 até Joinville de lá seguir pela Serra Dona Francisca/Estrada Dona Francisca (SC-418) até São Bento do Sul. Esta opção é a mais próxima para quem está na região de Joinville, ou litoral de Santa Catarina.
De ônibus
De Curitiba – A empresa Expresso São Bento tem 3 horários por dia de ônibus direto. O valor da passagem é de aproximadamente R$50,00. O tempo estimado de viagem é de 2h15.
Há ainda a opção de ir até a cidade de Mafra e de lá pegar outro ônibus para São Bento do Sul.
De Joinville – A empresa Reunidas tem 2 horários por dia de ônibus direto. O valor da passagem é de aproximadamente R$30,00. O tempo estimado de viagem é de 2h20.
De avião
São Bento do Sul não possui aeroporto. Os Aeroportos mais próximos ficam em Curitiba (107 km) e Joinville (80 km).
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Se tiver alguma dica sobre São Bento do Sul, por favor deixe nos comentários. Por fim, se for viajar utilize os serviços de nossos parceiros. Muito obrigado e até o próximo post!
No post de hoje te mostramos um dos lugares mais belos da região de Humahuaca, em Jujuy, no norte da Argentina. Conheça a belíssima Quebrada de las Señoritas, na pequena Uquia:
Índice desta matéria
Quebrada de las Señoritas – Uquia – Jujuy
Diz a lenda que na invasão dos espanhóis, um grupo de senhoritas incas fugiu da região de Cusco com uma boa quantidade de ouro. Elas foram pro sul, sendo perseguidas pelos espanhóis.
Quebrada de las Senoritas
Na região do atual norte da Argentina foram alcançadas pelos invasores e ali resolveram esconder o ouro nas montanhas. Como seriam capturadas, se sacrificaram oferecendo suas vidas à Pachamama.
Ainda segundo a lenda, como agradecimento à Mãe Terra – Pachamama as transformou em montanhas coloridas.
Montanhas coloridas – Quebrada de las Senoritas
Dizem que o ouro das senhoritas ainda está escondido em alguma montanha da região, mas o que de fato atrai os turistas que vão ao pequeno povoado de Uquia não é o suposto tesouro inca, mas justamente as montanhas coloridas e a beleza da região chamada Quebrada de las Señoritas.
Quebrada de las Señoritas
Este local é repleto de montanhas coloridas, a maioria delas avermelhadas e pontiagudas! Além disso, há também na região grutas, cânions, muitos cactos gigantes por todos os lados e inúmeras formações rochosas incríveis.
A Quebrada de las Señoritas fica aos fundos da pequena cidade de Uquia. Para chegar até lá é preciso cruzar esta cidadezinha… 5 ou 10 minutinhos de caminhada serão suficientes para isso, já que a simpática cidade é minúscula.
Ruas da pequena Uquia.
Não há muito o que ver na cidade, além de uma pequena feira de artesanatos, casinhas feitas com barro, que são bem comuns na região e a pequena igreja construída em 1691, a Igreja de São Francisco de Paula.
Igreja de São Francisco de Paula – Uquia
O principal atrativo de Uquia e principal razão para alguém ir até lá é justamente o enorme e bonito conjunto de montanhas coloridas, junto a cânions, cavernas e grutas que ficam aos fundos da cidade.
Passando a cidade, logo após o cemitério chega-se até a Quebrada de las Senoritas! Logo de cara há uma impressionante vista das montanhas coloridas que já deixa o visitante boquiaberto!
Chegando na Quebrada de las Señoritas.
Sem dúvida alguma é uma vista impressionante e que faz você perceber que a visita já valeu a pena.
Dali há várias possibilidades de trilhas, já que é possível visitar lugares diferentes, como cânions e cavernas existentes na região.
Vista a partir do interior de uma das cavernas.
Dentre todas as trilhas há uma principal que leva ao suposto local onde as Señoritas Incas teriam se transformado em montanhas.
#melevaviajarnaargentina
Nós fizemos apenas esta trilha e levamos pouco mais de 1h para chegar nas montanhas coloridas, dali ainda há opções de subir as montanhas, ou seguir para outros pontos da região, como cavernas e cânions, porém nós resolvemos voltar para Humahuaca e de lá mudamos de base e fomos para Tilcara.
Visual colorido na Quebrada de las Senoritas.
Há várias opções e muitas alternativas pra visitar por ali. É possível ficar explorando a região por muitas horas.
A trilha possui marcações com fitas vermelhas, embora em alguns trechos estejam bem espaçadas.
Marcação trilha
De qualquer forma, como a região é bem grande e as trilhas não são bem demarcadas talvez seja interessante contratar um guia local para visitar as região e visitar os principais pontos de interesse.
Quebrada de las Senoritas – Formações rochosas
A região está a cerca de 3000 metros de altitude, portanto leve em consideração isso ao começar a visitar a região.
Visual da região.
Outro alerta que deve ser levado em consideração é o fato de que no local há leitos de rios e durante o verão podem ocorrer fortes chuvas no período da tarde, portanto é recomendado que as trilhas nesta região sejam feitas durante a manhã, para que assim seja evitado o risco de ficar isolado com a cheia dos rios.
Como chegar à Quebrada de las Señoritas – pontos de ônibus em Uquia.
De Humahuaca
A cidade de Humahuaca fica a cerca de 12 km de Uquia e o tempo de deslocamento de uma cidade à outra é de aproximadamente 20 minutos.
Os ônibus (que tem destino final Jujuy) saem do terminal rodoviário de Humahuaca a cada 1 hora. O valor da passagem é de 20 pesos argentinos (cerca de R$0,85).
É preciso pedir para descer em Uquia, já que a cidade não possui terminal. Os ônibus param na rodovia, que fica na entrada da cidade (mesmo local para retornar à Humahuaca).
De Tilcara
A cidade de Tilcara fica a cerca de 33km de Uquia e o tempo de deslocamento entre as cidades é de aproximadamente 45 minutos.
Os ônibus (que vêm de Jujuy) saem do Terminal rodoviário de Tilcara a cada 1 hora. O valor da passagem é de 50 pesos argentinos (cerca de R$2,10).
É preciso pedir pra descer em Uquia. Os ônibus param na rodovia (mesmo lugar para retornar à Tilcara)
Em ambas as situações também é possível contratar um táxi para ir até Uquia.
Vídeo na Quebrada de las Señoritas
Confira o vídeo mostrando como foi a experiência de conhecer a Quebrada de las Senoritas e também a Garganta del Diablo de Tilcara.
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No post de hoje te mostramos um dos espaços verdes mais legais da cidade de Curitiba! Conheça o Bosque Alemão e a Trilha de João e Maria, passeio imperdível na capital dos paranaenses.
Bosque Alemão – Curitiba
Índice desta matéria
Bosque Alemão – Curitiba
O Bosque Alemão é um dos mais de 40 parques e bosques espalhados por Curitiba. Foi fundado em 1996 em homenagem aos imigrantes alemães que chegaram em Curitiba a partir de 1833.
Bosque Alemão – Curitiba
O bosque é composto pela mata nativa que outrora fez parte da antiga chácara da Família Schaffer. No local há vários atrativos interessantes entre eles alguns monumentos que remetem aos imigrantes alemães que ajudaram a formar a cidade de Curitiba.
Dentre os atrativos existentes no bosque, o que mais nos agrada é a trilha que o atravessa, ligando suas duas extremidades.
O Bosque Alemão fica no bairro Vista Alegre, bem perto de outros atrativos como o Parque Tingui, a Opera de Arame, a Unilivre e o Parque Tanguá. É uma excelente opção de passeio para ser visitado em conjunto com estes lugares.
Vídeo:
Confira um vídeo que fizemos mostrando o Bosque Alemão, aproveite pra se inscrever em nosso canal.
O que ver no Bosque Alemão:
Confira os principais atrativos para ver no Bosque Alemão:
Oratório de Bach
Na entrada superior do bosque, pertinho do mirante, está o Oratório de Bach. Este local é uma homenagem ao compositor alemão Johann Sebastian Bach.
A edificação tem capacidade para aproximadamente 100 pessoas e é uma réplica de uma antiga igreja presbiteriana de madeira que ficava no bairro do Seminário, em Curitiba.
É muito bonita e fotogênica, além disso em épocas especiais como Natal e Páscoa, recebe decoração especial e atrativos temáticos.
No local há sanitários e uma base da Guarda Municipal.
Café Erika
Em anexo ao Oratório de Bach está o Café Erika, onde os visitantes podem saborear tortas, bolos, além de cafés. O local serve também produtos da culinária alemã.
Café Erika (nos guarda sóis verde e brancos).
Mirante – Torre dos Filósofos
Deixando o Oratório de Bach, depois de cruzar uma passarela sobre uma cascata artificial, chega-se ao Mirante que fica na Torre dos Filósofos.
Torre dos Filósofos – Bosque Alemão
Dali é possível ter uma linda vista do Bosque Alemão além de uma bela visão panorâmica de parte da região central de Curitiba.
Vista a partir do Mirante.
A Torre dos Filósofos tem 15 metros de altura e é feita toda de madeira. Destaque para os antigos postes de madeira da antiga rede elétrica de Curitiba, que assim como em parques como o Parque Tanguá e Parque Tingui, também são utilizados no Bosque do Alemão.
Torre dos Filósofos
Trilha de João e Maria
Aos pés da Torre dos Filósofos está o início da trilha que atravessa o bosque de um lado a outro. Nesta trilha destacam-se pequenos quiosques com formato de chapéu de bruxas que contam a fábula de João e Maria, dos alemães Jacob e Wilhelm, os irmãos Grimm.
Trilha de João e Maria
Casa da Bruxa
Seguindo a trilha de João e Maria, bem no meio do bosque, chega-se à Casa da Bruxa! Neste local contadoras de histórias caracterizadas como bruxas fazem a alegria das crianças (e dos adultos) com contos infantis temáticos.
Casa da Bruxa
Além dos contos de histórias, no local há também espaço de leitura e uma biblioteca infantil.
Interior da Casa da Bruxa.
A Casa da Bruxa funciona de terça a sexta-feira, os horários dos contos de histórias são 11h e 15h; aos sábados e domingos são às 11h, 14h e 16h.
Bosque
Com 38.000 m² a área de mata nativa e preservada é o destaque do bosque. Além da trilha de João e Maria e da Casa da Bruxa, o interior do bosque conta com um lago e um riacho que atravessa o local.
Bosque do Alemão.
No bosque há várias espécies de animais e plantas, além de nascentes de águas límpidas. É um lugar bastante agradável pra caminhar entre a mata. Nós mesmos gostamos muito de dar uma caminhadinha neste bosque de vez em quando.
Portal Casa Mila – Portal Alemão
No lado oposto ao Oratório de Bach, já na parte baixa do bosque, está o Portal Alemão, ou Portal Casa Mila.
Portal Casa Mila – Portal Alemão
É o monumento mais icônico do bosque e um dos locais mais fotografados da cidade.
Este portal é uma réplica da fachada da Casa Mila, uma casa de 1870, construída por imigrantes alemães que ficava na antiga rua Antônio Barbosa Gomes Nogueira, atual Barão do Serro Azul, no centro de Curitiba.
Portal Casa Mila – Portal Alemão
No local há belos jardins de flores que compõem um belo cenário. Há um enorme gramado muito utilizado por famílias para piqueniques e momentos de lazer.
Como chegar ao Bosque Alemão
O Bosque Alemão fica no bairro Vista Alegre, na zona norte da cidade de Curitiba. Fica a cerca de 5km do centro e está próximo de outros atrativos famosos, entre eles alguns dos principais parques.
A Linha Turismo tem parada nas duas entradas do Parque, com ônibus a cada 30 minutos.
Os ônibus Jardim Mercês/Guanabara e Interbairros II passam na Rua João Tschannerl (peça pra descer na Rede Massa – canal 4) que fica a uma quadra do parque.
Um UBER/99 custa aproximadamente R$ 12,00, do centro ate o bosque, dependendo do horário.
Dicas para visitar o Bosque Alemão:
– Fique atento, a entrada principal do bosque é no lado superior, no Oratório de Bach. A partir desta entrada a trilha de João e Maria fica em ordem correta, além disso o circuito é feito na descida, o que não acontece para quem entra pelo Portal, quando a trilha sobe.
– Se você estiver usando a Linha Turismo, saiba que a Linha turismo passa no Bosque Alemão e tem pontos em ambas as entradas do bosque, sugerimos que você desça na parte superior e volte a pegar o ônibus na parte inferior.
– Sendo uma área de mata é possível que, dependendo do horário e da época, existam alguns insetos, sendo assim sempre é bom contar com um repelente para evitar desconforto no bosque e também em outros parques da capital.
– Aproveite pra visitar o Bosque Alemão em conjunto com atrativos da região, como o Parque Tingui, o Parque Tanguá, a Ópera de Arame e a Unilivre.
SERVIÇO:
Bosque Alemão
Endereço: Rua Niccolo Paganini s/n – Vista Alegre – Curitiba Horário: das 6h às 19h Valor: Entrada gratuita.
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Neste post, contamos como é a experiência no Trem da Serra do Mar, uma Maria Fumaça que viaja entre as cidades de Rio Negrinho e Corupá, em Santa Catarina. Confira todas as informações sobre esse passeio incrível no nordeste catarinense.
Maria Fumaça – Rio Negrinho – Corupá – Trem da Serra do Mar
Índice desta matéria
Trem da Serra do Mar – Maria Fumaça – SC
Trem da Serra do Mar é o passeio de Maria Fumaça entre as cidades de Rio Negrinho e Corupá, no nordeste catarinense. É um passeio sensacional que percorre o maior trecho feito por uma Maria Fumaça no Brasil.
Trem da Serra do Mar – Maria Fumaça – SC.
São 60 km onde ao longo da viagem a antiga Maria Fumaça deixa pra trás túneis, pontes e rios, além de belos cenários rurais em meio a Serra do Mar Catarinense.
O passeio acontece mensalmente e disponibiliza a opção de descer a serra de Rio Negrinho à Corupá, ou de subir de Corupá para Rio Negrinho. A diferença de altitude entre estas duas cidades é de aproximadamente 700 metros e em ambos os casos há oferta opcional de translado até a cidade de origem da partida.
Trem da Serra do Mar – Maria Fumaça – SC.
É preciso destacar o fato de que os passeios são feitos em uma antiga Maria Fumaça do ano de 1945 e todos os vagões são recuperados e restaurados para serem utilizados no passeio.
Maria Fumaça ano 1945.
Há vagões bem antigos, o que torna a viagem uma verdadeira viagem no tempo, despertando nostalgia em muitas pessoas que, em um passado próximo, utilizaram trens de passageiros para se locomover entre cidades.
Maria Fumaça e vagões.
Todo este trabalho é feito pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que tem sede em Rio Negrinho e que por sinal faz um trabalho incrível! Você aprende sobre este trabalho no próprio passeio!
ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária)
Vídeo no passeio de Maria Fumaça:
Confira o vídeo que fizemos no passeio de Maria Fumaça, em seguida confira as principais informações sobre o passeio.
Como é o passeio no Trem da Serra do Mar:
Nós fizemos o passeio no sentido Rio Negrinho – Corupá, quando o trem desce de uma altitude de 790 m para uma altitude de 75 m.
Embarque – Estação Rio Negrinho.
Partimos da Estação de Rio Negrinho, onde há um pequeno museu e muitas unidades de trens e vagões pertencentes a ABPF. Nesta estação também são distribuídas pulseiras de identificação para os passageiros, além de vales para almoço e café colonial (que são opcionais do passeio).
Estação São Bento do Sul – Museu da Música
Dali, em pouco tempo chega-se à cidade de São Bento do Sul, primeira parada do passeio. Em São Bento do Sul o trem para e os passageiros podem tirar fotos no trem e nos vagões, além de visitarem o Museu da Música que fica no interior da Estação de São Bento.
Estação São Bento do Sul
De São Bento do Sul seguimos a viagem e o que em um primeiro momento pode parecer cansativo, se torna muito divertido e interessante, não só pelas belas paisagens, mas também pela distração promovida no interior dos vagões.
Músicos no vagão.
Há músicos tocando músicas típicas alemãs, populares e gaúchas, além de pessoas contando a história dos trens e da ABPF. Superinteressante!
Estação Rio Natal – Almoço
Depois de belas paisagens e algumas horas de viagem, o trem chega na Estação Rio Natal, que está um pouco à frente da metade do caminho.
Estação Rio Natal – Almoço
Ali é feita uma parada para o almoço e os passageiros têm a opção de comer um belo de um almoço com buffet de comida caseira com muita influência alemã. Chucrute, pepino azedo e carne de porco são alguns dos ingredientes do buffet feito pela Associação de Moradores de Rio Natal.
Almoço caseiro no passeio de trem com maria fumaça.
No local ainda há um pequeno santuário, onde é possível tirar algumas fotos, ou dar uma rezadinha enquanto se espera o horário da partida do trem.
Igreja Rio Natal
Corupá
Depois do almoço o trem segue o trajeto com destino à parada final: Corupá! Pelo caminho, assim como ao longo de toda viagem, há muitas paisagens bonitas. O cenário se alterna muitas vezes e ao longo da estrada podemos visualizar montanhas, desfiladeiros, cachoeiras, bananais, zonas rurais, pequenos vilarejos, enfim é sem dúvida um trajeto muito bonito e interessante.
Visual deslumbrante.
Chegando em Corupá há vários ônibus esperando os passageiros que vão retornar a Rio Negrinho. Alguns voltam direto para a estação ferroviária e outros vão até um café colonial, que, assim como o translado de volta, é opcional.
Pra quem fica em Corupá, o passeio se encerra! Aproveite pra conhecer a região. Na cidade há vários locais com cachoeiras, entre eles a Rota das Cachoeiras, que atualmente está fechada, mas há rumores que reabrirá em breve. Além das cachoeiras, outro ponto de interesse bastante atraente é o Seminário de Corupá.
Café Colonial
Para quem optar pelo café colonial, o translado é feito até a porta do Café Colonial Estância, que fica na zona rural de Rio Negrinho. O café é bem simples, mas com muitas coisas gostosas. Até nós, que não somos muito fãs de doces, adoramos as tortas e bolos do café.
Tortas e bolos do café colonial.
Após o café, o ônibus apanha a todos e leva todo mundo pra estação ferroviária, de onde o passeio partiu e normalmente estão todos os carros estacionados. Depois de um dia inteiro o passeio finalmente acaba.
Onde se hospedar para fazer o passeio
Se você vai fazer o passeio a partir de Rio Negrinho, uma boa opção é se hospedar na cidade de São Bento do Sul, que fica a cerca de 14 km de Rio Negrinho. São Bento possui melhor infraestrutura, com mais opções de hospedagens e restaurantes.
Deixamos abaixo uma lista com opções de hospedagem em São Bento do Sul e também em Rio Negrinho.
Nos hospedamos no Araucária Hostel, que fica em São Bento do Sul. O hostel está alojado em um antigo hotel, um dos primeiros da cidade. É um dos maiores hostels do Brasil.
O hostel possui quartos compartilhados, quartos privados com banheiros compartilhados e quartos privados com banheiros privados (ar condicionado e televisão).
Está muito bem localizado e possui estacionamento próprio, além disso fica bem pertinho da principal praça da cidade. Em frente há uma pizzaria (rodízio) e ao lado há um mercado.
Deixamos abaixo o link de reserva pelo Booking.com do Araucária Hostel:
Quando acontece o passeio do Trem da Serra do Mar?
O passeio de Maria Fumaça – Trem da Serra do Mar normalmente acontece uma, ou duas vezes a cada mês.
A viagem é realizada nos finais de semana, quando a Maria Fumaça desce de Rio Negrinho pra Corupá no Sábado e retorna pra Rio Negrinho no Domingo.
Quanto custa o passeio do Trem da Serra do Mar?
O preço do passeio do Trem da Serra do Mar é de R$175,00. O passageiro tem ainda opções complementares no passeio, como translado de retorno (R$35,00) almoço regional (R$47,00) e café colonial (R$50,00).
Crianças de 6 a 10 anos pagam R$140,00 na passagem e os opcionais custam: R$35,00 para translado de retorno, R$24,00 para o almoço regional e R$25,00 para café colonial.
Crianças de colo (0 a 5 anos) não pagam.
Preços atualizado em (01/2023). Para conferir os preços atualizados e/ou comprar o passeio acesse o site oficial da ABPF.
SERVIÇO:
Trem da Serra do Mar
Endereço: Estação Ferroviária – R. da Estação, s/n – Centro, Rio Negrinho Valor: R$175,00 adultos – R$140,00 crianças (6 a 10 anos). Horário: De Rio Negrinho a Corupá: Sab.. 9h30 / De Corupá a Rio Negrinho: Dom. 10h30. Contato: (47) 99986-0600 – Site oficial
Fizemos o passeio de Maria Fumaça a convite da ABPF. A hospedagem no Araucária Hostel foi cortesia – O blog Me Leva Viajar mantém o compromisso com seus leitores.
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No post de hoje te contamos sobre o passeio para as ruínas de Tiwanaku, na Bolívia. Um dos passeios mais incríveis da região de La Paz. Confira:
Índice desta matéria
Tiwanaku – La Paz
As ruínas de Tiwanaku (também chamadas: Tiahuanaco Tiwanaco e Tihunaco) ficam a cerca de 70 km de La Paz, a capital administrativa da Bolívia.
Tiwanaku – #melevaviajarnabolivia
Sua origem é misteriosa e a data de sua construção provoca discórdia entre estudiosos no assunto. Há quem diga que Tiwanaku começou a ser construída há milhares de anos antes de Cristo, porém, a teria mais aceita sugere que Tiwanaku tenha sido originada entre 200 e 300 anos a.C..
Estima-se que em seu auge a antiga cidade tenha tido uma população de mais de 30 mil pessoas. Os Tiwanakus eram bastante desenvolvidos para época e tinham bastante conhecimento sobre astrologia, agricultura e irrigação, além da arquitetura.
Foi a partir de Tiwanaku que a cultura de seu povo se expandiu e suas influências chegaram a regiões que incluem territórios que hoje formam o oeste da Bolívia, o sudoeste do Peru, além do norte argentino e chileno.
Estudos indicam que este povo tenha vivido por mais de 1200 anos nesta região, muito mais tempo de existência do que qualquer cidade Inca, por exemplo. Aliás, os Tiwanakus construíram esta cidade bem antes da existência dos Incas.
Cholita observando o sítio arqueológico.
Segundo historiadores seu declínio começou por volta do ano 950, devido a uma seca que atingiu a região.
A cidade, ou pelo menos o que sobrou dela, chama atenção pelas enormes rochas utilizadas em sua construção. Há rochas com mais de 130 toneladas e o que impressiona é que elas foram trazidas de localidades que ficam a quilômetros de distância. Estas pedras grandonas e talhadas e encaixadas perfeitamente, somado a outros fatores, instiga a teorias de que o local foi construído com ajuda de seres alienígenas.
Tiwanaku está a mais de 3800 metros de altitude e abrange uma área de mais de 4 mil metros quadrados. Dizem que apenas 20% do seu formato original está exposto.
No ano de 2000 Tiwanaku foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade, pela UNESCO. Sem duvida é um dos lugares mais incríveis da região e uma visita certamente vale a pena.
Confira o vídeo que gravamos quando visitamos Tiwanaku, aproveite pra se inscrever em nosso canal. Em seguida confira o texto detalhado de como é visitar as ruínas de Tiwanaku.
Como é visitar Tiwanaku
Na primeira vez que fui a La Paz não visitei Tiwanaku e fiquei muito triste por isso. Por sorte tive uma nova oportunidade agora, em uma nova viagem com a Pati. Desta vez não dei bobeira e a visita à Tiwanaku foi uma das prioridades.
Entrada de Tiwanaku
Fomos até o sitio arqueológico por conta própria e com muita facilidade. Chegando, nos juntamos a um grupo de pessoas que estavam por lá e contratamos um guia para visitar o complexo. O valor total do guia ficou em 160 bolivianos (cerca de R$118,00), divididos em 6 pessoas.
O sitio arqueológico é bem maior do que estávamos imaginando e o passeio com guia é realmente fundamental pra não perder detalhes interessantíssimos sobre o lugar.
O tour dura em torno de 3h, incluindo as ruínas de Tiwanaku e os museus que estão no local. Não visitamos Puma Punku, que fica a cerca de 1km do local.
Vale ressaltar que o sítio arqueológico fica a aproximadamente 3800 metros de altitude, além disso o sol costuma castigar e ser bem forte, sendo assim o passeio cansa bastante.
O que ver no sitio arqueológico:
Confira os principais atrativos do sitio arqueológico Tiwanaku:
Pirâmide de Akapana
A Pirâmide de Akapana é a maior construção erguida pelos Tiwanakus, sendo também uma das maiores construções pré-hispanas na América do Sul. Tem 194 metros de comprimento por 182 metros de largura e cerca de 18 metros de altura.
Pirâmide de Akapana.
Originalmente esta pirâmide contava com 7 níveis de terraços, porém atualmente só é possível ver até 5 níveis.
Provavelmente foi construída em gerações diferentes, pois é possível perceber a diferença utilizada nas técnicas construtivas.
Pirâmide de Akapana – Lado de trás.
Putuni.
A palavra Putuni deriva da língua Aymara “Putuputini” que significa “onde há buraco”, uma menção às câmaras funerárias que existem ali.
Putuni (lado esquerdo).
Devido a isso o local também é conhecido como “Palácio dos Sarcófagos“.
Templo de Kalasasaya
O Templo de Kalasasaya é o maior templo de Tiwanaku, com aproximadamente 128 metros de largura e 119 de comprimento.
Também é o templo mais antigo alguns historiadores dizem que o templo foi construído por volta de 15.000 a.C., embora tenham outras versões com datas diferentes.
Entrada do Templo de Kalasasaya.
Este templo teria sido o centro cerimonial do complexo arqueológico Tiwanaku e seu objetivo seria determinar as estações do ano.
O local é constituído por colunas gigantes nos muros exteriores, estas colunas serviam para fins astronômicos.
Muralhas Templo de Kalasasaya.
No local haviam 11 pilares que marcavam as posições do sol ao longo do ano, estes pilares tinham função de identificar com precisão os equinócios e solstícios.
Dentro do templo destaca-se a impressionante pedra talhada que forma a “Porta do Sol“, uma pedra única. Destaca-se também o Monólito de Ponce e o Monólito Fraile.
Porta do Sol.
Há também algumas rochas onde o guia faz uma demonstração utilizando bússolas, que ficam desorientadas quando posicionadas próximas das rochas.
Kalasasaya no idioma Aymara significa algo como “Lugar das Pedras de Pé” ou “Templo das Pedras Paradas”.
Porta do Sol
A Porta do Sol é o objeto mais emblemático de Tiwanaku. Trata-se de uma imenso bloco de andesito, talhado em formato de portal. Estima-se que esta imensa rocha pese entre 10 e 13 toneladas. Sua altura é de 2 metros e sua largura tem cerca de 3 metros.
Porta do Sol.
É uma rocha única, repleta de detalhes, com destaque para o desenho de Viracocha, a divindade suprema da cultura Tiwanaku (e dos Incas) e criador de tudo. Esta representação fica bem no alto e no centro da rocha e sua representação está cercada de outras criaturas aladas, que se ajoelham diante dela.
Segundo estudiosos este elemento integrava uma edificação maior e além do valor espiritual, também faz parte de um complexo calendário.
Há uma rachadura em sua parte superior, provavelmente originada em razão de terremotos. Há outras versões que dizem que foi devido a um raio que caiu exatamente na porta.
Monólitos: Ponce, Fraile e Bennett
Outro destaque do sitio arqueológico fica por conta dos monólitos existentes no complexo. Três deles destacam-se pela imponência, conservação e importância, são eles: Ponce, Fraile e Bennett.
Monólito Ponce
O Monólito Ponce fica dentro do pátio do Templo de Kalasasaya e impressiona pela quantidade de detalhes talhados. Possui 3 metros de altura e está alinhado à uma das entradas principais do templo.
Monólito Ponce.
Em seu ombro há uma cruz, que muito provavelmente foi feita pelos espanhóis com o intuito de “exorcizar” o objeto. Sua formação lembra um pouco um Moai da Ilha de Páscoa.
Monólito Fraile
O Monólito Fraile também fica no interior do Templo de Kalasasaya e ao contrário do Monólito Ponce, este não possui tantas representações talhadas.
Monólito Fraile.
Este monólito também é conhecido como “Deus da água” e uma curiosidade interessante é que em seu suposto cinto há desenhos de caranguejos, ou siris, mais um mistério do local, já que o mar fica muito longe e o lago Titicaca não possui crustáceos.
Por ser talhado em arenito, boa parte das representações estão se perdendo com a ação do tempo. Este monólito também tem aproximadamente 3 metros de altura.
Monólito Bennett
O Monólito Bennett é o maior e mais imponente de todos os monumentos encontrados em Tiwanaku, com mais de 7 metros e aproximadamente 18 toneladas.
Monólito Bennett. Foto: Divulgação/Governo da Bolívia.
Também conhecido como Monólito Pachamama, este monólito foi levado para a cidade de La Paz, onde ficou exposto em alguns lugares diferentes desde 1933 até o ano de 2002, quando voltou à Tiwanaku!
Atualmente ele está exposto no interior do Museu Regional Arqueológico de Tiwanaku.
Além destes 3 monólitos principais, ainda existem outros no complexo, como o Monólito “sem cabeça” e o Monólito Barbado (Kon-tiki).
Templo Semi-Subterrâneo
Conhecido como “Templo das mil faces” este local é um dos mais interessantes do complexo. Está posicionado a 2 metros abaixo do solo e tem como destaque 175 cabeças cravadas em suas paredes avermelhadas.
Templo Semi-Subterrâneo.
É realmente o local mais pitoresco e misterioso de todo o complexo, as cabeças fixadas às paredes lembram as cabeças em algumas pirâmides mexicanas, como por exemplo em Teotihuacan. Muito interessante mesmo!
Cabeças.
Todas as cabeças que ali estão, são diferentes e representam algo, porém algumas destas cabeças destacam-se ainda mais por supostamente representar alienígenas.
Suposta cabeça de extraterrestre.
Há quem diga também que algumas representam reptilianos. De qualquer forma, o local é de fato muito interessante.
No seu centro também há 3 pequenos monólitos que representam as 3 marias, da constelação de Órion.
Monólitos e as cabeças ao fundo.
Museu Cerâmico de Tiwanaku
Neste museu estão expostos objetos cerâmicos encontrados em Tiwanaku. O interessante é que há objetos de várias épocas distintas. Não é permitido fotografar nem filmar em seu interior.
Museu Lítico de Tiwanaku
Neste Museu estão objetos e esculturas representando figuras antropomórficas e zoomórficas encontradas no sitio arqueológico.
Dentre os itens em exposição destaca-se a figura de Chachapuma, o “Deus Felino”, além do Monólito Bennett, o maior de Tiwanaku.
Assim como no Museu Cerâmico, neste museu também não é permitido tirar fotos, ou filmar.
Puma Punku
Além de todas as atrações que descrevemos acima e visitamos, ainda há um segundo setor onde está o sitio arqueológico de Puma Punku.
Puma Punku, que no idioma Aymara quer dizer a “Porta do Puma” é um sitio arqueológico onde ficava um dos templos mais importantes de Tiwanaku. O local é composto por vários blocos rochosos enormes, que assim como outros blocos do complexo, possuem cortes simétricos e perfeitos, o que causam intriga quanto a tecnologia utilizada pelos antigos habitantes.
Infelizmente a maioria das rochas que formavam o antigo templo estão no solo.
Tiwanaku foi construída com ajuda de alienígenas
Uma das lendas que cercam Tiwanaku é sobre o local ser construído com ajuda de alienígenas.
Isso se deve ao fato dos inúmeros mistérios relacionados à arquitetura e características de Tiwanaku, como por exemplo a precisão nos cortas das rochas e as figuras com representações que supostamente representam seres alienígenas.
Além da precisão dos cortes, o que impressiona é o tamanho e peso das rochas utilizadas na construção dos templos e monólitos. São toneladas e toneladas de rochas que só existem a dezenas de quilômetros de distância.
Nosso guia inclusive sinalizou um local próximo, nas montanhas próximas, onde supostamente seria um “aeroporto” de disco voadores.
Se foi construído com ajuda de extraterrestres ou não provavelmente nunca vamos saber, mas que tudo é muito misterioso, ah isso é.
Como ir a Tiwanaku
Por conta própria a partir de La Paz
É possível ir a Tiwanaku por conta própria, ou com agências. Nós visitamos o local por conta própria e foi super tranquilo.
Para visitar Tiwanaku por conta própria é preciso ir até o Terminal de ônibus que fica ao lado do Cemitério de La Paz, o “Terminal de Buses del cementerio“. De lá também partem os ônibus que vão para a cidade de Copacabana onde está o Lago Titicaca.
A partir dali, uma van, ou ônibus de linha (ou van) leva em torno de 1h30. O custo da passagem é de 15 bolivianos (cerca de R$0,75) por pessoa.
A van (ou ônibus) para em frente à entrada principal do Sitio Arqueológico. Para voltar pode-se pegar ônibus ali no mesmo local, ou há uma quadra, onde passam outras linhas.
Com agências de La Paz
Outra maneira muito utilizada para chegar à Tiwanaku é através de tours contratados em La Paz. Há dezenas de agências de viagens pelo centro histórico, muitas delas nas proximidades da “Calle de las Brujas“.
O tour inicia-se lá pelas 7h, 8h da manhã e acaba no final do dia. Os guias normalmente falam apenas espanhol e inglês (consulte as agências). Alguns tours incluem também visitas ao Lago Titicaca. O valor varia entre 200 e 600 bolivianos (cerca de R$147,00 a R$370,00) sem ingresso (tour, guia e almoço).
Com tour privado Partindo de La Paz
Há ainda opções de tours privados com guia em português. Neste caso você poderá contratar o passeio antecipadamente pela internet.
Preço Atualizado: 100 Bolivianos (cerca de R$73,00, em 03/22). + 30 Bolivianos para visitar Puna Punku (cerca de R$22,00, em 03/22). Endereço: Avenida Manco Kapac, provincia Ingavi Tiwanaku, La Paz, Bolívia Horário: Diariamente das 9h às 17h. Contato: (+591) 2 2896605 | contacto@tiwanaku.gob.bo | Site oficial
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Calor em Curitiba? No post de hoje te mostraremos um lugar incrível pra passar o dia e se refrescar. Conheça a Estância Ouro Fino, um lugar maravilhoso com piscinas de água gelada e muitos atrativos legais, a pouco mais de 30 km de Curitiba. Confira:
Estância Ouro Fino
Índice desta matéria
Estância Ouro Fino
A Estância Hidromineral Ouro Fino é um espaço de entretenimento localizado na localidade de Bateias, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.
Estância Hidromineral Ouro Fino.
O local pertence à famosa marca de água mineral Ouro Fino e foi idealizado pela senhora Dedé Mocelin, que criou o espaço com o intuito de preservar a natureza e conscientizar aos visitantes sobre a importância da água.
O local possui mais de 6 milhões de metros quadrados de matas preservadas, o que garante a qualidade da água mineral Ouro Fino.
Mata preservada na Estância Ouro Fino.
Na estância, o visitante poderá se refrescar em piscinas com água mineral geladíssima oriunda diretamente da fonte da Ouro Fino.
Além das piscinas, o local possui uma série de atrativos que tornam o local um ambiente maravilhoso pra quem quer dar uma escapadinha da cidade e se refugiar em meio à natureza.
Ponte Leão.
Cada canto da estância é cuidadosamente ornamentado, fazendo do lugar um espaço realmente muito bonito. São fontes e enfeites por todos os lados, além de muitas hortênsias que deixam o lugar ainda mais belo na época da florada.
Vídeo na Estância Ouro Fino:
Confira abaixo o vídeo que gravamos mostrando os principais atrativos da Estância Ouro Fino e logo em seguida veja a lista com detalhes sobre os pontos de interesse:
O principal atrativo da Estância Ouro Fino sem dúvida é a piscina com água mineral corrente! Para os dias quentes, esta piscina é a melhor coisa que há! Sua água vem direto da fonte da Ouro Fino e é super gelada! Uma delícia nos dias de calor!
Piscina de água mineral gelada!
A piscina tem profundidade gradativa, começando com 1 metro e terminando com 2 metros de profundidade.
Além da piscina grande há ainda outras piscinas menores espalhadas pela estância. São bem rasas, ideais para crianças ou, nos dias de menos movimento, para dar aquela relaxada em meio à natureza.
Piscinas para crianças.
Junto à piscina há um tobo-água e o local também conta com a segurança de um guarda-vidas.
Churrasqueiras
No local há várias churrasqueiras que poder ser alugadas. Há churrasqueiras compartilhadas e churrasqueiras individuais (com quiosque).
Churrasqueira individual Ouro Fino.
São 17 churrasqueiras individuais, que são alugadas pelo valor de R$30,00, além de churrasqueiras compartilhadas, que são alugadas por R$15,00.
Não há reserva antecipada e as churrasqueiras são disponibilizadas por ordem de chegada. É possível alugar as churrasqueiras pelo site oficial, ou diretamente na portaria (conforme disponibilidade).
Trilhas
São 7 trilhas disponíveis com diversos níveis de distância. As trilhas percorrem a mata e ligam alguns atrativos da propriedade. Algumas levam até mirantes.
Trilhas.
Há marcação por cores em todas as trilhas e além disso todas são muito bem conservadas.
A trilha mais curta tem 800 metros e a mais longa tem 5,2 quilômetros.
Fontes
Outra coisa que chama bastante atenção na estância, é a quantidade de fontes espalhadas pela propriedade. São várias fontes lindas por todos os lados. Todas são muito belas e realmente causam um linda impressão visual.
A beleza das fontes da Ouro Fino.
O destaque fica pra fonte que está bem ao lado da piscina que foi a primeira fonte da Ouro Fino e o local exato onde ocorreu o início das atividades da empresa. Interessante é que a água das fontes são bombeadas através de canos para a fábrica, que fica ao lado da estância.
A piscina, a fonte ouro fino (lado esquerdo) e os encanamentos que levam água para a fábrica.
Do ladinho desta fonte emblemática há uma torneira onde o visitante poderá pegar água da fonte, literalmente.
Água mineral Ouro Fino direto da fonte.
Diz a lenda que os indígenas, que eram os primeiros habitantes da região, não deixavam ninguém chegar próximo desta fonte. Eles acreditavam que a água era sagrada e que deveria ser mantida pura.
Lagos e riachos
Além de córregos que cortam a propriedade de lado a lado, no local também há um rio atravessado por uma ponte pênsil (ponte leão) e uma mini represa.
Ponte leão.
Além disso também há outro lugar onde está uma lagoa, a chamada Lagoa Dourada. Este local está cercado de hortênsias, o que certamente causa um efeito visual deslumbrante quando as flores estão floridas.
Lagoa Dourada.
Em ambos os locais há dezenas de carpas e como é logicamente é tudo muito bonito nos arredores.
Cascata dos Amores
Um pouco mais afastado do “centro” da estância, após uma caminhada de aproximadamente 1,5km, está a Cascata dos Amores.
Cascata dos Amores.
A pequena cascata fica em meio a mata preservada e possui água cristalina e um pequeno poço para banho. A cascata é bem pequena e o poço é super raso, portanto até crianças podem aproveitar do local.
Relaxando e recuperando as energias na cascata.
Diz a lenda que os casais que se banharem na cascata terão um casamento duradouro e feliz, já os solteiros se casarão em breve. Então, se você anda meio encalhado, não custa nada ir até a cascata pra tomar um banho gelado, vai que… né?
Além da Cascata dos Amores, no local também há uma capela dedicada ao Santo Antônio (santo casamenteiro) e um “muro dos cadeados”, onde casais simbolizam seu amor através de objetos deixados neste muro.
Mantenedor de Animais Silvestres
No local também há alguns viveiros onde estão animais oriundos de apreensões que eram feitas pelo IBAMA e hoje são feitas pelo IAT.
Animais resgatados – Ouro Fino.
São animais resgatados do tráfico de animais, ou de acidentes e que não têm condições de retornar para a natureza. Entre os animais estão araras, papagaios, tirivas, gaviões e macacos.
Capela Nossa Senhora da Luz
Próximo à fábrica da Ouro Fino está uma pequena capela, a Capela Nossa Senhora da Luz. Esta capela foi construída pelos proprietários da empresa, em agradecimento à Nossa Senhora da Luz.
Capela Nossa Senhora da Luz.
Como Chegar na Estância Ouro Fino:
O acesso à Estância Hidromineral Ouro Fino é feito através da Estrada do Cerne (PR-090). Na localidade de Bateias, após a Igreja São Sebastião de Bateias, é necessário pegar à direita na Rodovia Augusto Mocellin. Em alguns quilômetros chega-se à estância.
O detalhe é que praticamente toda esta estrada que dá acesso à estância está cheia de hortênsias! Na época da florada fica linda demais!
O trajeto é todo asfaltado até a porta da estância e não há sinal de celular nas proximidades, portanto recomendamos que baixe o mapa off-line da região para usar o GPS com tranquilidade. De qualquer forma não tem erro, já que a estrada é bem sinalizada.
É possível chegar até o local com o transporte público a partir do Terminal de Campo Largo, com a linha 107 Bateais.
SERVIÇO:
Estância Hidromineral Ouro Fino
Endereço: Estrada de Ouro Fino, s/n Horário: Terça à domingo e feriados, das 07h30 às 18h Valor: R$30,00 inteira – R$15,00 meia (Crianças de 4 até 12 anos e adultos acima de 60 anos). É possível comprar os ingressos pelo site, ou diretamente na estrada da estância. Contato: (41) 3648-6001 – Site oficial
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No post de hoje te mostramos mais um lugar muito legal pra conhecer nos arredores de Curitiba. Conheça a Colônia Witmarsum, localizada a cerca de 65km da capital do Paraná.
O que fazer na Colônia Witmarsum
Índice desta matéria
Colônia Witmarsum – Palmeira
A Colônia Witmarsum é uma colônia fundada por imigrantes alemães-russos, localizada no município de Palmeira, no Paraná.
Colônia Witmarsum
Seus fundadores são menonitas, oriundos da região da Frísia (atual Alemanha e Holanda), que depois de se moverem pela Prússia, chegaram na Rússia e de lá vieram para o Brasil, em 1930.
Inicialmente o grupo foi para Santa Catarina, onde ajudaram a fundar a cidade de Witmarsum. Como as terras neste local não eram tão boas pra agricultura, resolveram mudar e assim vieram parar no Paraná, em 1951.
No Paraná fundaram a Colônia Witmarsum, que nasceu com a compra da Fazenda Cancela e se expandiu pela região. Atualmente a colônia tem cerca de 2000 habitantes e tem como base de sua economia a agropecuária.
Cenário Rural.
Nos últimos anos a colônia vem se desenvolvendo turisticamente e vem tornando-se um destino bastante requisitado.
Nos finais de semana a colônia costuma ser bastante procurada por moradores de Curitiba e região, que vão até lá para aproveitar os seus atrativos e passar o dia.
Antes de mais nada, a primeira coisa a saber sobre a Colônia Witmarsum é que os atrativos ficam na zona rural e estão todos espalhados, ou seja, você vai precisar estar de carro, moto, ou no mínimo bicicleta para poder conhecê-la.
Vista aérea da colônia.
A maior parte dos atrativos se estendem ao longo da Av. Pres. Ernesto Geisel, a avenida principal da colônia. A partir desta avenida é possível visitar praticamente todos seus principais atrativos, tanto os que estão na própria avenida, como os que estão espalhados pelo interior da colônia.
A maioria dos atrativos são opções gastronômicas, porém nos últimos anos a colônia vem ganhando uma série de empreendimentos diferenciados e vem se tornando cada vez mais interessante e cada vez mais preparada pra receber visitantes. Ainda assim, não espere um vilarejo alemão cheio de casas enxaimel, a maioria das propriedades são casas normais em meio a zona rural.
Vídeo na Colônia Witmarsum:
Assista o vídeo que fizemos mostrando alguns dos principais atrativos da Colônia Witmarsum e em seguida confira uma lista completa com o que fazer na Colônia Witmarsum:
Comece no Centro de informações:
O primeiro lugar que você precisa visitar é o Centro de Informações da Colônia Witmarsum (42 – 3254-4020).
Centro de Informações da Colônia Witmarsum
É neste local que você vai pegar um mapa da colônia e ser orientado sobre todos os atrativos existentes. O mapinha é fundamental já que, como mencionado acima, os atrativos ficam meio espalhados e muitos ficam fora da avenida principal.
Nós já estivemos na colônia por diversas vezes e a cada visita sempre encontramos alguma novidade.
Além de receber orientações, o visitante também poderá comprar diversos produtos coloniais produzidos na região. Tem queijos, cervejas, bolachas, geleias e muito mais.
A própria casinha onde está o centro de informações é um belo atrativo, já que tem estilo enxaimel, típico alemão.
Logo em frente está o mercado da Cooperativa e ao lado está o museu da cidade.
Entenda a história da colônia e dos menonitas no Heimat Museum
Logo ao lado do Centro de Informações está a antiga sede da Fazenda Cancela, que foi o local onde começou a Colônia Witmarsum depois que os imigrantes mudaram-se de Santa Catarina para o Paraná.
Heimat Museum
A casa foi comprada pelos menonitas e inicialmente serviu como alojamento dos imigrantes. Logo transformou-se em hospital/maternidade e mais tarde, depois de ser tombada pelo estado, transformou-se no Museu Histórico da cidade, o chamado Heimat Museum (42 – 3254-4020).
No museu estão objetos dos primeiros colonos, como mobílias, documentos, fotos, roupas e utensílios utilizados na colônia.
Parte do acervo do Heimat Museum
É super interessante fazer uma visita ao Museu antes de explorar a colônia, já que assim você poderá entender a história dos imigrantes menonitas e a origem da colônia.
Vale ressaltar que atualmente o museu está sendo reformado, com previsão de reabertura em breve.
Aproveite a Gastronomia local:
A gastronomia é uma das principais atrações da Colônia Witmarsum. O lugar é cheio de opções de restaurantes, confeitarias e cafés coloniais.
Cafés Coloniais na Colônia Witmarsum:
Além dos restaurantes a colônia também possui alguns cafés coloniais onde o visitante poderá provar vários dos produtos feitos na própria colônia, como queijos, salames, geléias etc. Além dos produtos coloniais destacam-se as tortas.
Os principais cafés coloniais da colônia são:
Kliewer – (42) 98405-7921
Edith’s Kkaffe Hof – (42) 3254-1214
Sabores da Colônia – (42) 3254-1292
Café Colonial – Kliewer
Restaurantes na Colônia Witmarsum:
Dentre as opções, destacam-se restaurantes que enfatizam a culinária alemã, onde pratos como o Eisben (joelho de porco), o Marreco recheado, o Kassler (carne de porco defumada) e o Spätzli (massa alemã) fazem parte dos cardápios.
Restaurante Bierwit
Como a colônia também tem influência russa, alguns lugares também disponibilizam pratos como o Borsch (sopa de beterraba), o Vareniki/pierogi (espécie de pastel assado).
Os principais restaurantes da colônia são:
Bierwit – (42) 3254-1450
Frutilhas Löwen – (42) 99981-0654
Bauernhaus – (42) 3254-1112
Bela Vista – (41) 99997-0873
Pôr do Sol – (42) 99804-0512
Ponyland – (42) 3254-1166
Restaurante Frutilhas Löwen
Vale ressaltar que alguns restaurantes funcionam também em conjunto com outras atividades, como por exemplo pousada e/ou choperia.
Divirta-se e tome muita cerveja:
Sendo uma colônia de ascendência alemã não poderia faltar cerveja né? Pois bem, a Colônia Witmarsum possui algumas cervejarias, além disso há também alguns Biergartens onde é possível passar um dia super agradável.
Cerveja Usinamalte
Destaque para o Biergarten da Cervejaria Usina Malte – (42) 99111 4200 onde há um espaço imenso, com loja da fábrica, restaurante (Bierwit) e mini fazenda.
Nós já estivemos na Usinamalte antes da criação do Biergarten e fomos muito bem recebidos pelo proprietário, que inclusive ofereceu o espaço pra que pernoitássemos, já que na época estávamos com a kombihome indo pra Cachoeira da Mariquinha.
As cervejarias da colônia são:
Usinamalte – (42) 99111 4200
Plattbier – (42) 8403-7075
Kunst Brauerei – (42) 991265432
Faça compras nas lojas da colônia:
Os produtos coloniais estão à venda no centro de informações e também é possível encontrá-los nos principais empreendimentos da colônia.
Mas além de produtos coloniais, é possível comprar artesanatos e outros produtos nas lojas da colônia.
Loja Toll
O destaque fica com a Loja Toll (42 – 3254-1480), onde é possível encontrar centenas de produtos importados da Alemanha. É uma loja muito linda, no mínimo vale uma visita.
Produtos da loja Toll
Além dos produtos à venda, o espaço externo tem uma decoração super maneira pra tirar algumas fotos. Aliás isso é bem comum em vários empreendimentos da colônia.
Outra loja com muitos artesanatos, produtos coloniais e produtos do campo é o Armazém do Campo (42 – 98427-1445), que é uma loja com ênfase em produtos de lavanda, inclusive neste local há também um campo de lavanda e um campo com girassóis, onde o visitante poderá visitar e tirar várias fotos (na época das flores), além de ter a opção de tomar café com o cenário das flores e do pôr do sol.
Armazém do Campo
Nós visitamos esta loja quando ainda nem tinha esse lavandário e fomos super recebidos pela proprietária, que inclusive nos convidou pra colher umas abóboras na plantação deles.
Colheita na Colônia Witmarsum
Se tiver criança leve eles pra interagir com os animais:
A Colônia Witmarsum também tem opções de entretenimento para crianças.
Além dos próprios brinquedos e parquinhos existentes na maioria dos restaurantes, a colônia tem alguns atrativos interessantíssimos para as crianças.
É o caso da Witmarzoo(42 – 99983-4867), uma Mini Fazenda onde crianças podem interagir com animais, andar em pôneis e até tirar leite das vacas.
Mini fazenda Witmarzoo
Outro local é a Ponyland (42 – 3254-1166), que além de também ser restaurante e pousada, tem uma série de atividades, inclusive passeios em pôneis.
Veja as marcas do tempo e descubra que a região já foi uma geleira
Pertinho do Centro de Visitantes é possível ver as marcas feitas no solo por geleiras que ocupavam o local há milhões de anos.
Estrias Glaciais de Witmarsum
O deslocamento destas geleiras deixou as rochas marcadas e até hoje é possível ver as ranhuras feitas no passado. Muito interessante!
Compre produtos direto dos produtores.
Todo sábado acontece a pequena feira de produtos, onde os visitantes terão oportunidade de comprar produtos coloniais diretamente dos produtores.
A feira é bem pequena e só acontece nos sábados mesmo. Antigamente a feira acontecia em frente ao Centro de Visitantes, porém recentemente mudou de lugar e agora acontece em um espaço ali perto, praticamente do lado do Centro de Visitantes, em um espaço na Av. Pres. Ernesto Geisel.
Está localizada bem na avenida principal e perto de um dos principais cafés coloniais da colônia, o café Kliewer.
A igreja em si não tem muita coisa diferente, mas possui um belo corredor de flores que rende boas fotos.
Se estiver visitando a colônia nos domingos é possível presenciar o culto em alemão às 9h30 e em português às 10h.
Atrás da igreja está o cemitério e ali mesmo, pertinho está também outra igreja, a Igreja Irmãos Menonitas.
Explore os arredores:
Para conhecer todos os atrativos da Colônia Witmarsum e aproveitar bem é necessário no mínimo um dia cheio.
Se você estiver hospedado no local, ou na região, também é possível dar um pulo nos atrativos que existem na região como o Recanto dos Papagaios e a Cachoeira do Panelão. Ambos os locais são ideais para quem quer se refrescar em águas de rios. O primeiro é público e gratuito e o segundo é privado e tem acesso através de pagamento de entrada.
Onde se hospedar na Colônia Witmarsum
Existem algumas pousadas na Colônia Witmarsum e como já foi mencionado acima, a maioria delas funciona em paralelo com outros empreendimentos.
Frutilhas Löwen
Katarina: esta pousada faz parte do complexo que reúne a Cervejaria UsinaMalte e o Biergarten UsinaMalte/Bierwit. (42) 99111-2100
Frutilhas Löwen: esta pousada fica junto do restaurante de mesmo nome. (42) 99981-0654
Bela Vista: esta pousada também fica junto do restaurante de mesmo nome. (41) 99997-0873
Ponyland: esta pousada funciona junto ao restaurante e ao centro de entretenimento, onde existem várias atrações disponíveis, como passeio de trator, passeio de pôneis entre outros. (42) 3254-1166
Sierbert: esta pousada, por sua vez, é a única pousada que é só pousada. (42) 3254-1483
Finalmente para campistas há ainda a opção do Camping Witmarsum, que recebe barracas e também motorhomes – (41) 99132-9668
Até hoje nunca nos hospedamos em nenhuma destas pousadas, portanto não temos como dar nossas impressões. Nenhuma delas tem opção de reserva on-line pelo Booking.com.
Como Chegar na Colônia Witmarsum
A Colônia Witmarsum fica no município de Palmeira, entre a capital paranaense (65km) e a cidade de Ponta Grossa (57km). Seu acesso é feito tanto pela BR-277, como pela BR-376. Aliás a colônia fica exatamente entre estas duas rodovias.
Saindo de Curitiba, pela BR-376/277, dirija até o posto da Polícia Federal de São Luiz de Puruna, logo em seguida a estrada se divide.
Pra direita, pela BR-376 (rodovia é duplicada), é preciso seguir até o km 542 e logo fazer um retorno para pegar a Av. Pres. Ernesto Geisel e chegar aos atrativos que estão bem próximos.
Pra esquerda, pela BR-277 (pista única), é preciso seguir até o Km 146, onde em alguns metros está o acesso à colônia, que fica à direita. É neste caminho que estão a Cachoeira do Buracão e o Recanto dos Papagaios, citados acima.
Em ambas as situações há placas indicativas sinalizando a entrada da colônia.
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No post de hoje te mostraremos um pouco da cidade de Suzdal, uma antiga capital medieval da Rússia e uma das cidades mais antigas do país. Conheça e descubra o que fazer em Suzdal:
Índice desta matéria
Suzdal – Rússia
A cidade de Suzdal (Суздаль) é uma das cidades mais importantes do chamado Anel de Ouro (Золотое кольцо), um circuito turístico que engloba várias cidades antigas e históricas da Rússia.
Catedral da Natividade da Santa Mãe de Deus – Suzdal
Suzdal já foi uma das capitais medievais da Rússia antiga e durante séculos foi importantíssima, sendo uma das principais protagonistas entre os principados russos.
A cidade surgiu a partir de um pequeno vilarejo comercial e artesanal instalado às margens do Rio Kamenka (Каменка), que na época era navegável e usado comercialmente.
Os primeiros registros de Suzdal são datados de 1024, mas o local já era habitado há bastante tempo. Existe inclusive um conto popular que diz que o vilarejo que deu origem à Suzdal foi fundado por Asan (Асан), um dos três irmãos nascidos após a queda da Torre de Babel.
Igreja da Entrada de Jerusalém
A cidade foi capital do Principado de Rostov-Suzdal e depois de invasões dos mongóis foi se enfraquecendo, sendo integrada ao Principado de Moscou com o passar dos anos.
Além de toda importância histórica, Suzdal também destaca-se pela arquitetura. Na cidade há mais de 30 templos funcionando e cerca de 150 monumentos arquitetônicos históricos.
Catedral da Transfiguração do Salvador
Destaque para as edificações em Pedra Branca, que juntamente com as edificações do mesmo estilo de Vladimir estão estão incluídos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
O que fazer em Suzdal
Suzdal é parada obrigatória para quem está visitando as cidades do Anel de Ouro da Rússia. A cidade praticamente parou no tempo e por este motivo preserva a arquitetura original em seus conventos, monastérios e igrejas. A cidade é chamada de “museu vivo” e também é conhecida como “a alma e coração do Anel de Ouro”.
Suzdal
Nós visitamos a cidade em um bate e volta feito a partir da cidade de Vladimir, que fica a cerca de 30 minutos de distância. Aliás, uma visita à Suzdal deve ser complementada com uma visita à cidade vizinha.
As duas cidades estão intimamente ligadas e antes de serem integradas ao Principado de Moscou, Vladimir também foi capital do antigo Grão-Ducado de Vladimir/Suzdal.
Um dia costuma ser suficiente para visitar superficialmente os principais atrativos. Nós entretanto, chegamos pela manhã e saímos pela noite e mesmo assim não chegamos a ver tudo. Bom, vale ressaltar que visitamos a cidade em uma época em que 16h praticamente já era noite…
Suzdal
Vamos relatar as atrações de Suzdal conforme nossa experiência na cidade. A cidade é pequena e dá pra conhecer tudo a pé mesmo, porém é preciso ressaltar que os atrativos estão espalhados e rendem boas caminhadas.
Suzdal
Suzdal é cheia de igrejas pra todos os lados e existe até um bordão popular que diz que “há mais igrejas que pessoas na cidade”.
Exageros a parte, a maioria dos atrativos de Suzdal realmente são igrejas e conventos, boa parte deles do século XVII e XVIII.
Confira abaixo os principais atrativos de Suzdal:
Memorial da Grande Guerra Patriótica
Chegamos de Vladimir e descemos bem no Memorial da Grande Guerra Patriótica(Мемориал Великой Отечественной войны), foi o primeiro lugar que conhecemos na cidade.
Memorial da Grande Guerra Patriótica
No local, assim como em todas as cidades russas, há uma homenagem aos heróis de guerra que combateram na segunda guerra mundial. É possível ver a chama eterna acessa em memória dos caídos.
Ali na praça, onde está este memorial, já é possível ver o que te espera em Suzdal, o local está rodeado de construções antigas entre elas várias igrejas ortodoxas.
Feira de Suzdal
Localizada na Praça do Comércio (Торговая площадь) a Feira de Suzdal é uma feira que acontece nos finais de semana e em dias especiais.
Feira de Suzdal
A feira está encravada entre várias igrejas e prédios históricos da cidade. No mês de outubro acontece uma feira maior que reúne produtores de várias cidades da região.
De qualquer forma, se você estiver em Suzdal em dias de feira, não deixe de visitá-la e ver todos os produtos a venda, com destaque para a enorme quantidade de produtos locais, como mel, conservas, frutas etc. É um baita mergulho na cultura local.
Claro, além de visitar a feira, não deixe de observar a beleza da arquitetura que circunda o local.
Feira de Suzdal
São igrejas e várias lojas (cafés, restaurantes etc) que ao longo de séculos funcionaram como o comércio principal da região. Diz a lenda que comerciantes de toda a Rússia vinham ao local para vender suas mercadorias.
Kremlim de Suzdal
Ali pertinho da feira está o Kremlin de Suzdal (Суздальский кремль), um dos principais atrativos da cidade.
Kremlim de Suzdal
O Kremlin foi construído lá pelo século X e está localizado na região mais antigas da cidade, às margens do Rio Kamenka (Каменка).
Foi construído por ordem de Yury Dolgoruky, príncipe da época, que mais tarde também ordenou a construção de um Kremlin de Madeira no pequeno vilarejo de Moscou, que nesta época também pertencia ao principado de Rostov/Suzdal, sob seu comando.
No local há três construções que destacam-se: a Catedral da Natividade da Santa Mãe de Deus (Собор Рождества Пресвятой Богородицы), a Câmara dos Bispos (Архиерейские палаты), que atualmente funciona como museu, e a pequena Igreja de São Nicolau (Никольская церковь).
Kremlin de Suzdal – Catedral da Natividade da Santa Mãe de Deus
É preciso pagar para visitar o interior do Kremlin de Suzdal e se quiser visitar o interior das edificações é preciso pagar mais ainda. Nós visitamos apenas o interior do Kremlin. Para isso pagamos 60 rublos (cerca de R$3,80). O preço para entrar nos edifícios é 600 rublos (cerca de R$38,00).
Igreja de São Nicolau
É interessante observar o local onde antigamente existiam fossas de água, que juntamente com o rio e com as muralhas, protegiam o Kremlin das invasões de inimigos. As valas foram cobertas, mas ainda é possível visualizar o local onde ficavam, pois formam um morrinho.
Kremlin de Suzdal – Local do antigo fosso.
Ao redor do Kremlin também é possível ver várias igrejas e construções históricas, com destaque para a Igreja
Além disso também há uma série de lojas e um bosque todo decorado com atividades para os turistas. Me arrependo de não ter jogado o machado no alvo, que era um dos atrativos disponíveis.
Monastério Rizopolozhensky
Este é um dos monastérios mais antigos da Rússia em funcionamento, sendo fundado em 1207, com construções feitas em madeira. Logicamente nenhuma das construções originais sobraram, entretanto as edificações que lá estão, são bem antigas, construídas a partir do século XVI.
Monastério Rizopolozhensky
Enquanto a cidade de Suzdal foi destruída várias vezes por ataques mongóis, o Monastério sempre resistiu aos ataques.
No início do século XIX foi erguida a torre do campanário de 72 metros, ao qual é possível subir, isso se você tiver disposição de encarar as escadarias. Eu subi, a Pati não encarou. O preço pra subir na torre é 100 rublos (cerca de R$6,40).
No interior da torre há um museu meio precário que conta a história da região. Do alto da torre é possível ter uma bela vista em 360º da cidade de Suzdal. Deve ser mais bonito ainda com neve, ou no verão.
Vista da torre do campanário.
No período soviético o mosteiro foi fechado e os sinos da torre foram mandados para a fundição, além disso, parte das edificações do complexo foram derrubadas.
Na época o local serviu como residência para os guardas que cuidavam da prisão (que foi instalada no mosteiro vizinho, que falaremos em seguida).
As construções atuais resistem ao tempo e pra ser bem sincero, algumas estão com ar de abandono, pelo menos quando visitamos o lugar. De qualquer forma, como não pagamos pra entrar, valeu a visita.
Abaixo deixamos o vídeo que fizemos mostrando um pouco de Suzdal, com destaque para a feira, o Kremlin e a visita ao Monastério Rizopolozhensky.
Monastério de São Eutímio
Há vários monastérios e igrejas em Suzdal, mas se fosse pra escolher um único pra visitar, nossa sugestão seria o Monastério de São Eutímio(Спасо-Евфимиев монастырь).
Monastério de São Eutímio
Este mosteiro foi o mais rico da região e chegou a ter 10 mil servos a disposição. Sua fundação aconteceu em 1352 com edificações em madeiras. As construções atuais são dos séculos XVI e XVII.
Neste Monastério destaca-se a enorme muralha com 6 metros de espessura que circunda todo o local.
Monastério de São Eutímio – Muralha
Em seu interior igrejas ortodoxas e um campanário chamam atenção do visitante. Há também um museu e além disso é possível visitar o interior da muralha, onde funcionou a prisão que encarcerou pessoas no período soviético e soldados inimigos durante a segunda guerra mundial.
Monastério de São Eutímio
A igreja principal, a Catedral da Transfiguração do Salvador (Спасо-Преображенский собор), foi construída em pedra branca, o que torna o mosteiro um dos locais que fazem parte do Patrimônio Mundial da UNESCO, em Suzdal e Vladimir.
Nós demos um bom rolê neste monastério e como o dia termina cedo (às 16h) no período em que estávamos conhecendo a cidade, não deu pra conhecer os demais atrativos que queríamos visitar.
Aqui deixamos também o vídeo mostrando um pouco deste mosteiro.
Casas russas
Além de todas as igrejas e mosteiros, as casas típicas russas estão por toda parte e sem dúvida são atrativos em Suzdal.
Casas típicas russas.
São casas coloridas, ricamente decoradas e trabalhadas. Realmente muito lindas e fotogênicas.
Outros atrativos
Além de todos os atrativos mencionados acima, que foram os que nós visitamos, Suzdal também possui vários outros lugares pra visitar.
Nós até queríamos ver mais alguns, mas como o dia acabou cedo por lá, fomos obrigados a deixar a cidade cedo sem poder ver tudo.
Foto noturna em Suzdal.
Outros atrativos importantes são o Monastério de Alexandre (Александровский монастырь), o Mosteiro da Intercessão (Покровский монастырь), o Mosteiro de São Basílio (Васильевский монастырь) e o interessante Museu de Arquitetura em Madeira (Музей деревянного зодчества).
Onde ficar em Suzdal
A maioria das pessoas que visitam a região se hospedam na cidade de Vladimir, que possui maior infraestrutura. Porém se a opção for ficar em Suzdal – local tranquilo, praticamente parado no tempo – também há opções disponíveis.
Abaixo deixamos disponíveis opções de hospedagens em Suzdal e também em Vladimir:
A maneira mais utilizada para ir até Suzdal é ir de trem até a cidade de Vladimir e de lá seguir para Suzdal. No nosso caso fomos para Vladimir com o trem suburbano, a chamada “electrichka” (Электричка), que é o mais barato. Como nos hospedamos em Vladimir fomos até a rodoviária da cidade pela manhã e de lá partimos pra Suzdal. Bem tranquilo.
De trem:
A maneira mais rápida de ir de Moscou a Vladimir é usar os trens de alta velocidade Strizh (Стриж) e Lastochka (Ласточка), que seguem a rota Moscou – Nizhny Novgorod.
O tempo de viagem é de 1h40 contra as mais de 3h30 usuais no trem de Vladimir. O preço do bilhete fica em torno de 1500 RUB (cerca de R$93,00).
Os trens partem das estações ferroviárias Yaroslavsky (Ярославский вокзал) e Kursky (Курский вокзал), em Moscou.
Também há a opção de utilizar o trem elétrico que leva pouco mais de 3h30. O custo do bilhete é de 505 rublos (cerca de R$31,00).
De ônibus:
De Moscou, os ônibus que vão para Ivanovo param em Suzdal, o tempo de viagem é de aproximadamente 4h e o bilhete custa em torno de 700 rublos (cerca de R$42,00).
Fora este ônibus, é necessário ir até a cidade de Vladimir para chegar em Suzdal. Todos os ônibus que vão para as cidades de Nizhny Novgorod, Murom , Vyksa, Gus-Khrustalny , Ivanovo e Kovrov passam pela rodoviária de Vladimir. O valor do bilhete é de aproximadamente 500 rublos (cerca de R$ 30,00) e a viagem dura em torno de 3h30.
De Vladimir é preciso pegar um ônibus até Suzdal, os ônibus partem a cada meia hora. O valor do bilhete custa 100 rublos (cerca de R$6,20) e o tempo de viagem é de aproximadamente 40 minutos.
A Rodoviária de Vladimir fica ao lado da Estação de trem.
Vale ressaltar que os ônibus param na rodoviária de Suzdal e seguem até a parte central da cidade, portanto não é necessário descer na rodoviária.
Tour privado:
Se preferir, você também poderá fazer um tour guiado de um dia (13h) para as cidade de Vladimir e Suzdal partindo de Moscou, com guia em português. Clique aqui para obter mais informações sobre este passeio.
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Está buscando algo novo pra comer em Curitiba? Que tal um fondue? E se a gente te falar que esse fondue é um delicioso Fondue de hambúrgueres e acompanhamentos? Conheça o Fondue de hambúrgueres da Hakim’s Buguer, em Santa Felicidade, você vai adorar! Confira:
ATUALIZAÇÃO: A Hagim’s Burger foi vendida, mas os novos proprietários também servem o Fondue.
Índice desta matéria
Fondue de Hambúrgueres – Hakim’s Burguer
Fomos provar uma novidade incrível na cidade de Curitiba, o Fondue de Hambúrgueres da hamburgueria Hakim’s Burguer!
Fondue de Hambúrgueres – Hakim’s Burguer
Esta maravilha gastronômica tem a combinação de hambúrgueres, fondue de queijos e mais alguns acompanhamentos! É uma verdadeira explosão de sabores! Nós adoramos!
Como é a experiência de comer um Fondue de Hambúrgueres
Até provarmos o Fondue de hambúrgueres da Hakim’s Burguer, nunca tínhamos visto algo parecido. Porém, procurando na internet, depois vimos que já existiam em outras cidades opções de Fondues de Hambúrgueres.
Mas certamente nenhuma das opções existentes é como o Fondue da Hakim’s. Neste caso, além de mini hambúrgueres, também há o acompanhamento de coxinhas especiais, onion rings, batata frita e bacon!
Que Delicia!
O Fondue é servido em um pão italiano e os acompanhamentos descritos acima são mergulhados na combinação de queijos no interior deste pão. Já imaginou!?
Confira o vídeo que fizemos provando o Fondue de Hambúrgueres:
O Fondue de Hambúrgueres da Hakim’s Burguer tem uma boa quantidade de acompanhamentos e serve até 4 pessoas. O custo é de R$150,00 para todo o conjunto. É ideal para reunir amigos, ou a família.
Fondue e acompanhamentos.
Confira o que vem:
8 mini hambúrgueres 12 coxinhas crocantes 1 porção de bacon 1 porção de batatas fritas 1 porção de cebola empanada (onion rings) 1 pão italiano com um fondue de queijos
Onde fica a Hakim’s Burguer
A Hakim’s Burguer fica no famoso bairro gastronômico de Santa Felicidade.
Está localizada na Rua Antônio Escorsin, 2351 (em frente da cancha de esportes do goleiro Vadi), pertinho da Rua Toaldo Túlio.
O local possui estacionamento próprio para clientes.
SERVIÇO:
Hakim’s Burguer
Endereço: Rua Antônio Escorsin, 2351 – Santa Felicidade. Horário: De Segunda a Sábado das 18h às 22h. Contato: (41) 99641-7235 – Instagram
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